Motorista de Porsche que causou morte é transferido para presídio de Tremembé

Ele foi colocado em uma cela individual de aproximadamente oito metros quadrados, após dez dias terá contato com os demais detentos

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Fernando Sastre de Andrade Filho | Reprodução

O empresário Fernando Sastre de Andrade Filho, o motorista do Porsche que causou acidente com morte, foi transferido na madrugada deste sábado (11) para a Penitenciária 2 de Tremembé, no interior de São Paulo. Conhecida por abrigar detentos em casos de grande repercussão, como o ex-jogador Robinho, o local recebeu Fernando, motorista do Porsche envolvido em um acidente fatal.

CELA INDIVIDUAL - Segundo informações divulgadas pelo G1, Fernando deu entrada na penitenciária por volta das 0h45. Ele foi colocado em uma cela individual de aproximadamente oito metros quadrados, onde permanecerá em isolamento durante o período de inclusão. Somente após dez dias terá contato com os demais detentos da unidade.

JÁ ESTAVA PRESO - A transferência do Centro de Detenção Provisória (CDP) de Guarulhos 2, onde estava desde terça-feira, para a Penitenciária 2 de Tremembé já havia sido autorizada pela Justiça durante a semana. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou o habeas corpus solicitado pela defesa de Fernando, mas concordou em transferi-lo para um presídio considerado mais seguro, após relatos de "ameaças" externas durante a investigação policial, conforme relatado pelos advogados.

O QUE DIZ A PERÍCIA - Segundo laudo pericial da Polícia Técnico-Científica, Fernando estava a 114,8 km/h quando colidiu na traseira do Renault Sandero de Ornaldo. Marcus estava no banco do passageiro do carro de luxo. O limite de velocidade para a via é de 50 km/h. O acidente ocorreu em 31 de março na Avenida Salim Farah Maluf, no Tatuapé, e foi gravado por câmeras de segurança.

Motorista de Porsche e vítima Ornaldo da Silva Viana (Foto: Reprodução)

DEPOIMENTO -  No interrogatório, o motorista do Porsche negou ter consumido bebidas alcoólicas. A Polícia Militar (PM), responsável pelo atendimento da ocorrência, liberou Fernando sem submetê-lo ao teste do bafômetro. A Corregedoria da PM está investigando a conduta dos agentes envolvidos, que falharam na abordagem. Se Fernando for considerado culpado, sua pena pode ultrapassar 20 anos de prisão.

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