Mulher que matou a filha para ficar com guarda do neto foi encontrada usando nome falso

De acordo com a polícia, a suspeita utilizava um nome falso e trabalhava como faxineira

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Tânia Djanira Melo Becker de Lorena, de 59 anos assassinou a própria filha | Arquivo da família/Polícia Militar do Paraná

Tânia Djanira Melo Becker de Lorena, de 59 anos, foi presa no Paraná pelo assassinato da própria filha após 17 anos foragida. De acordo com a polícia, ela estava trabalhando como faxineira e se apresentava como Lourdes. 

Tânia estava foragida desde 2007, acusada de matar a filha, Andréa Rosa de Lorena, de 23 anos, com o objetivo de obter a guarda de seu neto. Segundo denúncia do Ministério Público do Paraná (MP-PR), Andréa foi asfixiada após um almoço com sua mãe e padrasto, Everson Luís Cilian, de 54 anos, atualmente também sob custódia.

O crime ocorreu em 2007, em Quatro Barras, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC). Tânia foi capturada dois dias após a transmissão do programa Linha Direta, da TV Globo, que expôs o caso e encorajou denúncias. Até o momento desta reportagem, Tânia não havia contratado representação legal. A prisão de Tânia foi recebida com alívio pela família da vítima, conforme comunicado da advogada Taís de Sá, representante do viúvo de Andréa, Juliano Saldanha.

ENTENDA O FATO: 

A Polícia Militar do Paraná (PM-PR) efetuou a prisão de Tânia Djanira Melo Becker de Lorena no último sábado (11).  O crime ocorreu por asfixia, após um almoço envolvendo Tânia, sua filha e o padrasto de Andréa, Everson Luís Cilian, que também está sob custódia. 

PRESAA prisão de Tânia ocorreu em Marilândia do Sul, norte do Paraná, após uma denúncia anônima. Utilizando o nome falso de "Lurdes", ela foi localizada em uma residência e não ofereceu resistência à prisão. Posteriormente, foi encaminhada ao Sistema Prisional de Apucarana, também no norte do estado. 

REPERCURTIU: A detenção foi resultado de esforços conjuntos entre as autoridades e teve grande repercussão após a divulgação da história no programa Linha Direta, da TV Globo. A prisão foi recebida com alívio pela família da vítima, conforme declarou a advogada Taís de Sá, que representa o viúvo de Andréa, Juliano Saldanha.  

CORRE NA JUSTIÇA: Em dezembro de 2007, Tânia foi denunciada pelo Ministério Público por homicídio triplamente qualificado, porém, a denúncia não foi apreciada devido à sua condição de foragida na época. O MP indicou que, durante o crime, Tânia era casada com Everson Luís Cilian, padrasto de Andréa, e também acusado pelo homicídio. Everson foi preso em 2022 e tornou-se réu pelo assassinato em 2023. 

De acordo com apurações, ele está agendado para enfrentar um julgamento popular na próxima quarta-feira (15), no fórum de Campina Grande do Sul, de acordo com a advogada do viúvo de Andréa. No processo, o réu negou qualquer envolvimento na morte. O processo contra Tânia e Everson está em andamento na comarca de Campina Grande do Sul, na região metropolitana de Curitiba.



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