O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi aconselhado a considerar outros nomes da direita, além do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), como possíveis candidatos à Presidência em 2026. Em reuniões desta semana, aliados sugeriram que ele destacasse publicamente sua esposa, Michelle Bolsonaro (PL), e o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), como alternativas para a disputa. Bolsonaro ouviu as sugestões, mas não expressou sua opinião sobre o assunto.
ESTRATÉGIA: A estratégia busca pressionar Tarcísio a se aproximar mais do bolsonarismo. Recentemente, o ex-presidente demonstrou insatisfação com o secretário de governo de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD), afirmando que nunca aceitaria Kassab como vice de Tarcísio em uma futura eleição. Nos bastidores, Tarcísio atribui a relação tensa entre ele e Bolsonaro à presença de Kassab, que teria ambições políticas em excesso.
JOVEM MILITAR: No sábado (20), durante uma manifestação no Rio de Janeiro, Bolsonaro mencionou Tarcísio nominalmente, mesmo na ausência do governador. Bolsonaro destacou a trajetória de Tarcísio, afirmando que ele é um "jovem militar" formado na Academia Militar das Agulhas Negras, assim como ele, e elogiou a vitória de Tarcísio em São Paulo.
INTENÇÃO DE VOTOS: Uma pesquisa feita com os apoiadores presentes na manifestação no Rio mostrou que Tarcísio é o nome preferido para concorrer ao Executivo em 2026, já que Bolsonaro está inelegível. Apesar disso, o ex-presidente continua afirmando que poderá recuperar sua elegibilidade, embora membros do Judiciário considerem essa possibilidade praticamente impossível.
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