Inclusão dos bichinhos

Corrida Meio Norte aposta em inclusão com categoria PET

Tutoras Karol e Maysa destacam rotina de treinos com o golden retriever Dinho, que vai estrear oficialmente no evento

Eliaquim de Paula

Por Eliaquim de Paula

Jornalista

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Corrida Meio Norte aposta em inclusão com categoria PET
Karol Marques, Maysa Morais e Dinho Arrascaeta | Bruna Alencar/Meionews

A Corrida Meio Norte 2025 promete ser marcada pela diversidade. Pela primeira vez, o evento terá uma categoria PET, permitindo que tutores e seus animais de estimação participem lado a lado. Entre os inscritos está o golden retriever Dinho Arrascaeta, de 3 anos, que já tem experiência em provas curtas e vai correr oficialmente com suas tutoras, Karol Marques e Maysa Morais.

“Quando eu vi eu fiquei encantada, porque a gente já gosta de correr e não tinha ainda oportunidade de uma corrida oficial para cachorro. Quando eu vi eu disse: não, para tudo, nós temos que ir”, contou Karol.

Um corredor nato

Dinho não é novato na rotina de treinos. O cachorro participa com as tutoras de corridas desde 2022 e chega a completar percursos de até 2 km. 

“Ele tem muita energia, então de manhã é uma das primeiras coisas: a atividade física dele. Se deixar, ele corre de manhã e de noite”, disse Maysa.

As tutoras contam que o ritmo do pet surpreende. 

“Se eu for com ele, meu pace vai pra quatro e pouco. A gente costuma até dizer que quer baixar o pace, corre um pouquinho com o Dinho”, brincou Karol.

Cuidados e preparação

Para garantir o bem-estar do golden, os cuidados são parte da rotina. 

“Tem o repelente dele, a questão da hidratação, principalmente nesses meses de setembro e outubro. Quando termina a corrida, a gente coloca a vasilhinha com gelinho dentro para ele beber”, relatou Maysa. Outro detalhe curioso é que o cachorro já tem “rituais” antes da corrida. “Todas as vezes ele para nos primeiros 100 metros pra fazer [as necessidades]. Então já temos que andar com a sacolinha”, contou Karol, em tom divertido.

Inclusão e incentivo

A novidade da categoria PET foi celebrada pelas tutoras, que enxergam na corrida uma forma de estimular os donos a cuidarem da saúde e do bem-estar dos animais.

“É um estímulo a mais. Além de a gente estar na natureza, correndo ao ar livre, o Dinho nos estimula também. Ele já faz parte dessa rotina e agora vai participar oficialmente, com kit e tudo”, disse Maysa.

Para Karol, a inclusão dos pets é um reflexo de como eles são vistos hoje:

“O animal é um membro a mais da família. A gente ficou muito feliz porque antes ele ia na pipoca, agora vai inscrito de verdade, com os dados dele. É lindo”.