A mulher que acabou de passar pelo parto deve, após o período de resguardo de cerca de 40 dias, confirmar com o profissional de saúde responsável se já é seguro retomar a penetração. Assim que houver liberação médica, é possível voltar à vida sexual com tranquilidade. Porém, se a vontade de retomar o sexo for grande, é importante agir com cuidado.
Lubrificante ajuda a tornar o momento mais confortável
As alterações no corpo após a gestação podem fazer com que a relação sexual cause desconforto ou dor, mas isso pode ser evitado. Um dos principais fatores é a diminuição da lubrificação vaginal, algo comum nesse período. Menos lubrificação aumenta o atrito durante a penetração, o que pode causar incômodo. Se o desejo de ter penetração for real, o uso de lubrificante pode ser uma boa solução.
Vale procurar um produto de qualidade, que não cause irritação e que dure mais tempo. Os lubrificantes à base de água são os mais indicados, pois funcionam bem com preservativos e brinquedos eróticos, sendo ideais também para quem deseja se estimular sozinha. Na hora da relação, manter o lubrificante por perto pode tornar a experiência mais prazerosa para o casal.
Outras formas de prazer também são válidas
O sexo vai muito além da penetração. Entender isso pode ser uma boa maneira de reconectar o casal e reacender o desejo. Existem diversas formas de estimulação e nem sempre é preciso incluir penetração até que ambos se sintam prontos para isso.
Trocar mensagens ou fotos provocantes ao longo do dia pode criar clima entre o casal. Assistir a um filme erótico juntos também pode ser uma opção interessante, mesmo que o tempo seja curto. E o toque continua sendo uma ferramenta poderosa: carícias no cabelo, beijos no pescoço e toques nas pernas são exemplos de estímulos que ajudam a explorar o prazer. A masturbação, individual ou a dois, com o uso de brinquedos como vibradores ou masturbadores penianos, também pode ser uma alternativa para alcançar o orgasmo sem penetração.
Se houver falta de desejo após a gravidez, o ideal é conversar com o parceiro e o profissional de saúde para compreender o que pode estar acontecendo. Cada pessoa conhece melhor o próprio corpo e sabe quando algo não está normal.
Por fim, se a questão for apenas o tempo de adaptação, é importante não se cobrar demais para voltar ao ritmo anterior. O casal está em uma nova fase, com mudanças físicas e emocionais significativas. Essa transformação pode até abrir espaço para descobrir novas formas de prazer, tanto a dois quanto sozinhos.