Bella Longuinho está de férias para Tailândia desde setembro junto com seu amigo influenciador Kaick Oliveira, dentre os inúmeros pontos turísticos parasidíacos do país, uma coisa chamou mais atenção do que as paisagens da região. A influenciadora que recentemente passou por uma transição de gênero, postou uma foto na praia que rendeu comentários, inclusive pelo fato de simplesmente não ter nenhuma marca na sua calcinha de banho.
especulações dos fãs
Dentre os comentários no post de Bella está de uma seguidora que indaga: "Eu aqui me perguntando, onde guardou o 'P'?", logo em seguida outro seguidor questionou: "Será que a Bella foi fazer a cirurgia de redesignação sexual? Ou já fez?". A postagem levantou a possibilidade de que a viagem da criadora de conteúdo à Tailândia pode ter sido para realizar a cirurgia.
cirurgias de redesignação sexual na tailândia
Segundo uma matéria da BBC a cirurgia de redesignação sexual se tornou uma especialidade no país, alguns fatores atraem pacientes do mundo todo pelo fato da cirurgia ser relativamente barata no país. Na entrevista com a travesti Suttirat Simsiriwong, que passou pelo procedimento e hoje é quase impossível imaginar que um dia não tenha nascido mulher, ela comentou:
“A sociedade e a cultura tailandesa são muito doces e suaves, e os homens podem ser muito femininos”. Fator esse que facilitou a quebrar os preconceitos e dificuldades que giram em torno do procedimento no mundo todo.
A influenciadora Maya Massafera também passou por um processo de transição de gênero causando grande repercussão ao fazer sua primeira aparição pública. Conhecida por seus conteúdos sobre moda e celebridades, a apresentadora realizou a cirurgia de redesignação sexual na Tailândia, além de outros procedimentos estéticos, como implante de silicone e cirurgias de feminilização facial.
No entanto, recorrer ao exterior não é a única alternativa para pessoas trans e travestis que, assim como Maya, desejam realizar a transição. No Brasil tais cirurgias podem ser realizadas pelo SUS de forma gratuita, a Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra) afirma que, mesmo sendo de graça pelo SUS, as cirurgias de redesignação de gênero podem ter uma espera de até dez anos.
Além disso, apenas oito estados no Brasil possuem hospitais que realizam esses procedimentos: Bahia, Goiás, Minas Gerais, Pará, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo. Por causa dessa limitação, muitas pessoas trans acabam buscando alternativas fora do sistema público.