Renato Medeiros, ex-empresário de MC Poze do Rodo — nome artístico de Marlon Brendon Coelho Couto Silva — relatou que ainda sente os efeitos físicos e psicológicos das agressões que diz ter sofrido em 2023, atribuídas ao cantor e a pessoas próximas a ele. Na próxima segunda-feira (2), ele pretende ir até a 42ª Delegacia de Polícia, no Recreio dos Bandeirantes, para verificar se houve avanço nas investigações que apuram supostos crimes de cárcere privado e tortura envolvendo o artista.
A denúncia contra o cantor foi registrada por Medeiros no ano passado
Na madrugada de quinta-feira (29), Poze foi detido por policiais da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE). Ele está sendo investigado por fazer apologia ao crime e por possível envolvimento com o tráfico de drogas.
A denúncia contra o cantor foi registrada por Medeiros no ano passado. De acordo com ele, a acusação começou após Poze suspeitar que ele havia se apropriado de um bracelete. Ao portal g1, o empresário relembrou o episódio:
"Foi o pior dia da minha vida. Eu fui submetido aquele aquele crime de tortura, entendeu? E eu fiquei super mal até hoje, fisicamente, psicologicamente. Hoje eu tenho pesadelos," afirmou.
As marcas deixadas pelas agressões ainda estão presentes, segundo Medeiros. "Não tenho mais firmeza na mão, não escuto muito bem de um lado dos ouvidos. Foi queimado um cigarro dentro do meu ouvido", relatou.
Rodrigo Castanheira, advogado de Medeiros, informou que também irá à delegacia na segunda-feira com seu cliente. O objetivo é verificar se já há alguma atualização sobre o laudo das imagens reunidas durante a apuração do caso, bem como o resultado das análises feitas nos celulares apreendidos.
Conforme o advogado, esses documentos são fundamentais para que o inquérito seja concluído. “O laudo das imagens já está pronto, mas ainda não foi encaminhado ao juízo”, declarou.
A polícia aguarda que, com a prisão de Poze por apologia ao crime e possível ligação com o tráfico, novas testemunhas se sintam motivadas a depor sobre os fatos investigados.
Até o momento da publicação, a defesa de Poze não havia se manifestado. (Informações do G1)