O ministro Alexandre Padilha afirmou nesta segunda-feira (6) que exames não detectaram metanol no sangue do rapper Hungria. O cantor ficou três dias internado sob suspeita de intoxicação e recebeu alta no último domingo (5).
Questionado sobre "como ficou o caso do cantor Hungria", disse:
"Durante o acompanhamento, foi feito - já tinha sido solicitado - o exame para detecção de metanol pela rede privada. Mas o ministério, naquele momento, ajudou com o acesso a um centro de referência de toxicologia do SUS, que fez a detecção mais rápido, descartando a presença de metanol. Foi descartada a presença do metanol no sangue, não só do metanol, mas também dos derivados do metanol, que é o ácido fórmico, que é de fato aquele que tem agressão ao sistema nervoso central", disse Padilha.
O ministro finalizou comentando que as demais informações serão fornecidas pela equipe médica que está conduzindo o caso. "O Ministério da Saúde não entra em detalhes", concluiu.
A perícia da Polícia Civil já havia descartado a presença de metanol nas garrafas de bebida que Hungria comprou no Distrito Federal, na quarta (1º), horas antes do início dos sintomas.
Hungria recebe alta e agradece “nova oportunidade de celebrar a vida”
Após três dias internado no Hospital DF Star, em Brasília, com suspeita de intoxicação por metanol, o rapper Hungria, de 34 anos, recebeu alta na tarde do domingo (5). O artista publicou nas redes sociais uma mensagem de gratidão, afirmando ter ganhado “mais uma oportunidade de celebrar a vida”.
“Primeiramente, agradeço a Deus por mais uma oportunidade de celebrar a vida e este dia. Sou grato a toda a equipe do Hospital DF Star e, em especial, ao Dr. Leandro Machado, que cuidou com dedicação da minha recuperação. Meu muito obrigado também a todos os fãs, amigos e familiares que, com orações, carinho e mensagens, tornaram esse momento mais leve e cheio de força. Hoje é um dia de vitória e gratidão”, escreveu o cantor.
Segundo o boletim médico, Hungria apresentou “excelente evolução clínica” e continuará o tratamento em casa, com acompanhamento ambulatorial. Durante a internação, ele chegou a passar por hemodiálise e recebeu etanol diluído em suco, procedimento comum em casos suspeitos de intoxicação por metanol embora, posteriormente, nenhuma presença da substância tenha sido confirmada em seu sangue.