A advogada e ex-BBB Gizelly Bicalho se pronunciou nas redes sociais neste sábado (20/12), após o STJ (Superior Tribunal de Justiça) negar um recurso apresentado por Felipe Prior, em Brasília, mantendo a condenação por estupro contra o ex-BBB, confirmada em segunda instância, ao comentar o caso e defender a prisão do arquiteto, destacando a decisão judicial e o impacto para a vítima.
Condenação mantida
O STJ recusou o recurso protocolado pela defesa de Felipe Prior e manteve a condenação confirmada pelo TJSP (Tribunal de Justiça de São Paulo) em um processo que apura um estupro ocorrido em 2014. A informação foi divulgada pelo jornalista Gabriel Perline.
Ao comentar a decisão, Gizelly Bicalho fez questão de esclarecer sua posição profissional. “Abro uma aspas aqui para deixar claro que eu estou falando como uma advogada criminalista e não uma rival dele do jogo, que aconteceu lá em 2020 e espero que todos já tenham superado, né? Porque agora em janeiro já faz seis anos disso”, afirmou.
Na sequência, a ex-BBB relembrou o caminho percorrido pelo processo desde a denúncia. “Ele foi condenado em primeira instância. Recorreu e foi condenado novamente em segunda instância. Quando o processo chegou ao STJ, eles não receberam o recurso. Ou seja, pode vir aí uma prisão em breve”, ressaltou.
Gizelly também saiu em defesa da vítima, citando os impactos emocionais após a exposição do caso. “Quando ela viu ele dentro do programa em 2020, ela ficou desesperada, reviveu aquilo e serviu como um gatilho para ela; ela teve forças de denunciá-lo. Muitos machistas por aí falaram que ela queria mídia, que ela queria fama, que ela queria aparecer.”
Segundo a advogada, a identidade da vítima foi preservada ao longo de todo o processo. “Nunca foi divulgado, ela não se tornou uma influenciadora e ninguém sabe quem é essa menina (…) Foi um dos relatos mais tristes que eu vi na minha vida. A menina, a vítima, teve a sua vulva lacerada, rasgada. Vocês têm ideia do que é isso? Da dor disso? Da violação que é isso?”, declarou.
Ao finalizar o posicionamento, Gizelly Bicalho defendeu que a pena seja cumprida. “Como mulher, espero que a Justiça seja feita e que ele pague por tudo o que ele fez e pela dor que essa menina nunca vai esquecer”, concluiu.