O rapper Hungria confirmou nesta quarta-feira (17), durante participação no Encontro com Patrícia Poeta, que o mal-estar que o levou à internação em outubro foi causado por intoxicação por metanol. Segundo o artista, o diagnóstico definitivo só foi possível após a conclusão dos exames laboratoriais.
“Não tem como não ficar assustado. Foi confirmado que foi metanol. Não teve como confirmar na hora porque, quando eu cheguei no hospital, eles colhem o exame e o exame tem um certo prazo para vir o resultado, mas pela acidez do sangue o doutor Leandro já confirmou que era metanol”, afirmou Hungria.
Na época da internação, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) havia informado que a suspeita de intoxicação por metanol estava descartada. O laudo final apontou 0,54 mg/dL da substância no sangue do cantor, acima do valor de referência (0,25 mg/dL), mas muito abaixo do nível considerado tóxico (20 mg/dL). A SES-DF destacou que traços de metanol podem estar presentes em bebidas dentro dos limites de segurança estabelecidos pelo Ministério da Agricultura e Pecuária.
Recuperação e impacto emocional
Hungria explicou que a confirmação do quadro só veio após a análise completa do exame e da acidez do sangue. O rapper também comentou sobre os efeitos emocionais do episódio.“Eu sou muito família, pensei muito na minha mãe e na minha filha. A gente costuma sair de situações dessas sendo mais grato à vida e entendendo que a vida é realmente um sopro”, disse.
O artista afirmou que está recuperado, estável e já voltou aos palcos, ressaltando que a experiência trouxe uma nova perspectiva sobre a vida.