Uma confusão tomou conta do Presídio do Roger, em João Pessoa, na última sexta-feira (19). Segundo o portal LeoDias, o influenciador Hytalo Santos teria discutido com o marido, Israel Nata Vicente, conhecido como Euro, após ele ser flagrado em um momento íntimo com uma travesti custodiada na mesma unidade.
O clima entre o casal azedou imediatamente após o flagrante, com troca de palavras duras e afastamento dentro do presídio. No banho de sol, testemunhas relataram que os dois sequer se aproximaram. No sábado (20) durante o horário de visitas, a cena se repetiu: Hytalo e Euro seguiram distantes.
Apesar do desentendimento, fontes afirmaram ao portal que nos dias seguintes a relação parecia ter se amenizado. Nesta quarta-feira (24) os dois foram vistos em situação mais tranquila, levantando a possibilidade de uma reconciliação ou, ao menos, uma trégua temporária.
SEGUEM PRESOS
Os dois tiveram um novo pedido de habeas corpus negado. A decisão foi dada pelo Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) nesta terça-feira (23). O julgamento aconteceu na Câmara Criminal, em João Pessoa.
Antes desse julgamento, a soltura já havia sido negada em duas ocasiões: por uma juíza de plantão e pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), que indeferiu tanto o habeas corpus quanto pedidos de relaxamento da prisão.
RÉUS
Nesta terça-feira (23) o casal se tornou réu pelo crime de produção de conteúdo pornográfico envolvendo crianças e adolescentes, conforme previsto no artigo 240 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
A decisão foi tomada pela 2ª Vara Mista de Bayeux e determinou ainda o desmembramento do processo. Isso porque outros três crimes apontados na denúncia do Ministério Público da Paraíba (tráfico de pessoas, exploração sexual de menores e favorecimento da prostituição) devem ser analisados pela Vara Criminal do município, e não pela Vara da Infância e Juventude.
PRISÃO
O casal foi preso em São Paulo no dia 15 de agosto e transferido, no dia 28, para o Presídio do Róger, na capital paraibana, onde segue detido de forma preventiva. Os dois estão custodiados em uma ala destinada ao público LGBTQIA+, por questões de segurança.
Os crimes atribuídos ao casal são: tráfico de pessoas, produção de material pornográfico e favorecimento da prostituição e exploração sexual de vulneráveis.