Leandro Hungria, irmão de Hungria, afirmou nesta sexta-feira (3) que a família não descarta que o cantor de 34 anos tenha sido contaminado por bebida adulterada com metanol enquanto ainda estava em São Paulo.
“A informação que eu tenho é que ele ingeriu bebida alcoólica em São Paulo também. Porém, como é um caso muito novo, não sabemos se essa bebida estava contaminada por metanol e os sintomas só foram aparecer quando ele desembarcou em Brasília”, afirmou.
No último domingo (28), o artista fez show no Boteco da Villa, casa de show localizada em São Bernardo do Campo, na região metropolitana de São Paulo. O estabelecimento foi interditado pela Vigilância Sanitária por suspeita de vender bebidas adulteradas.
Mais cedo, a irmã de Hungria também falou sobre o caso. "Ele me ligou por volta de 8h20 falando que estava passando muito mal. Ele disse que estava com muito gosto de gasolina na boca e (sentindo-se) fraco", afirmou Manoela.
Assustada com a situação, ela decidiu buscá-lo pessoalmente, mesmo após o pedido do artista para que chamasse uma ambulância. “Eu me assustei. Ele disse que não dava tempo de pegar ele, e pediu para eu chamar uma ambulância. Mas eu fui lá buscar ele, por recomendação do nosso médico. Ele estava muito fraco, já tinha vomitado bastante”, acrescentou.
A equipe de Hungria atualizou seu estado de saúde. Segundo nota divulgada nas redes sociais, ele apresenta evolução positiva em seu quadro clínico.
Segundo o médico Leandro Machado, o rapper dormiu bem, se alimentou normalmente e está evoluindo de forma satisfatória. Os exames laboratoriais já apresentam melhora, com normalização dos índices metabólicos.