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Justiça concede liminar e determina soltura de Oruam

Preso desde o dia 22 julho, o rapper responde por sete crimes, entre eles tráfico de drogas, lesão corporal, ameaça, dano qualificado e desacato

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) concedeu um pedido de liminar e revogou a prisão preventiva do rapper Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, conhecido como Oruam, nesta sexta-feira (26). 

Em sua decisão, o ministro Joel Ilan Paciornik afirmou: “Ante o exposto, defiro o pedido liminar para revogar a prisão preventiva do recorrente Mauro Davi dos Santos Nepomuceno até o julgamento definitivo do presente recurso ordinário, determinando sua substituição por medidas cautelares alternativas previstas no art. 319 do CPP, a serem definidas pelo magistrado de primeiro grau”. 

Paciornik  entendeu que a “fundamentação utilizada para justificar a custódia cautelar do recorrente revela-se insuficiente, em princípio, para a imposição da segregação antecipada.” Para ele, o juiz que ordenou a prisão se valeu de “argumentos vagos” como publicações nas redes sociais e uma “provável possibilidade de fuga”.

Rapper Oruam foi preso no dia 22 de julho Foto: Reprodução/Globo 

“No entanto, impende destacar que o recorrente é primário e teria se apresentado espontaneamente para o cumprimento do mandado de prisão”, seguiu.  O diz ainda que “a notoriedade dos fatos e o abalo social também não se mostram suficientes para a decretação da medida extrema.”

Preso desde o dia 22 de julho, Oruam foi indiciado pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico, resistência, desacato, dano, ameaça e lesão corporal.

VIROU RÉU 

Dias após ser preso, o rapper virou réu por tentativa de homicídio contra policiais. Na decisão, a juíza Tula Correa de Mello, da 3ª Vara Criminal, também incluiu um amigo do Oruam, Willyam Matheus Vianna Rodrigues Vieira.

 

A magistrada aceitou a denúncia do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ). 

Segundo a denúncia, após a apreensão do adolescente, os dois denunciados e outros indivíduos não identificados passaram a lançar pedras contra os policiais de uma altura de 4,5 metros, da varanda da casa de Oruam. Um dos agentes foi atingido nas costas, e outro precisou se abrigar atrás da viatura.