A Justiça do Rio de Janeiro negou o pedido de habeas corpus feito pela defesa do cantor Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, conhecido como Oruam. A decisão dada nesta terça-feira quinta-feira (11) pela 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça foi de manter a prisão preventiva, também rejeitando a substituição por medidas cautelares.
Oruam está preso desde 22 de julho, acusado de tentativa de homicídio qualificado contra o delegado Moyses Santana Gomes e o policial civil Alexandre Alvez Ferraz. Para a desembargadora Marcia Perrini Bodart, a prisão é necessária para garantir a ordem pública e resguardar a paz social.
Segundo a denúncia, no dia 30 de julho, Oruam e um amigo, Willyam Matheus Vianna Rodrigues Vieira, se tornaram réus após, supostamente, arremessarem pedras de até 4,85 kg contra os agentes de uma altura de 4,5 metros, da varanda da casa do rapper.
Um policial foi atingido nas costas, e outro precisou se abrigar atrás da viatura para não sofrer ferimentos. O Ministério Público do Rio sustenta que os acusados agiram com dolo eventual, assumindo o risco de matar.
Oruam já havia sido indiciado por sete crimes, incluindo tráfico de drogas, associação ao tráfico, resistência, desacato, dano, ameaça e lesão corporal. A defesa afirma que não existem provas materiais ou periciais que sustentem a acusação de tentativa de homicídio e que a narrativa apresentada é “fragilizada”.