O júri federal responsável por julgar o rapper e empresário Sean “Diddy” Combs chegou a um veredito nesta quarta-feira (2). O artista foi considerado culpado em duas acusações de transporte com fins de prostituição, envolvendo duas ex-namoradas — a cantora Cassie Ventura e uma mulher identificada como Jane. Em outras três acusações, incluindo tráfico sexual e operação de empresa criminosa, ele foi declarado inocente.
Por quais crimes Diddy foi julgado?
Conspiração para extorsão - acusado de operar uma empresa criminosa que facilitava o tráfico sexual, a distribuição de drogas, a coerção e a violência – Diddy foi inocentado (pena poderia chegar a prisão perpétua)
Tráfico sexual por meio de força, fraude ou coerção – caso envolvendo Cassie Ventura - Diddy foi inocentado (pena poderia ser de 15 anos a prisão perpétua)
Transporte com fins de prostituição (caso envolvendo Cassie Ventura) - Diddy foi considerado culpado (pena pode chegar a 10 anos de prisão)
Tráfico sexual por meio de força, fraude ou coerção – caso envolvendo Jane Doe- Diddy foi inocentado (pena poderia chegar a prisão pepétua)
Transporte com fins de prostituição (caso envolvendo Jane Doe) - Diddy foi considerado culpado (pena pode chegar a 10 anos de prisão)
O que aconteceu?
Cassie manteve um relacionamento com Combs entre 2007 e 2018. Jane, por sua vez, teria se relacionado com o músico entre 2021 e 2024. A pena máxima para cada uma das acusações pelas quais foi condenado é de 10 anos de prisão, totalizando até 20 anos de reclusão.
Segundo a promotoria, o artista operava uma organização que coagia mulheres a participar de encontros sexuais com terceiros, conhecidos como “Freak Offs”. No entanto, o júri não o considerou culpado pelas acusações mais graves, que incluíam tráfico sexual por força, fraude ou coerção e conspiração para extorsão.
Combs, de 55 anos, acompanhou o julgamento presencialmente. De acordo com a Sky News, ele reagiu ao veredito com um gesto de agradecimento e um sorriso. A defesa, representada pelo advogado Marc Agnifilo, pediu a soltura do réu sob o argumento de que ele não foi condenado pelas acusações mais severas e que esta é sua primeira condenação. Desde setembro de 2024, ele está detido sem direito a fiança.
A promotora Maurene Comey se opôs ao pedido, afirmando que o governo buscará aplicar a pena máxima. O juiz Arun Subramanian solicitou às partes que apresentem manifestações formais ainda nesta quarta-feira sobre a possível soltura.
Durante o julgamento, o rapper negou todas as acusações. Afirmou que os envolvidos em encontros sexuais eram adultos e agiam com consentimento. A decisão do júri foi baseada em depoimentos de 34 testemunhas, além de documentos como registros telefônicos, e-mails e comprovantes financeiros.
Ao encerrar os trabalhos, o juiz agradeceu ao júri, formado por oito homens e quatro mulheres, pelo comprometimento durante as dez semanas de julgamento
Saiba tudo sobre o caso Diddy
Vídeo mostra Sean 'Diddy' Combs, o dono da Bad Boy Records, espancando ex-namorada
Caso Sean “Diddy”: entenda as acusações contra o rapper
Aparência de Justin Bieber preocupa fãs após prisão do rapper Sean 'Diddy'
Caso Diddy: Saiba quem são os famosos citados nos escândalos
Sean ‘Diddy’ Combs não tem medo de ser envenenado na prisão, diz site
Você sabia que Jennifer Lopez já foi presa enquanto namorava Diddy há 25 anos?
Advogada cita vídeo pornô com celebridade “mais famosa'' que Diddy
Caso Diddy: Rapper é acusado de abusar de menino de 9 anos
Caso Diddy: Rapper se pronuncia após novas acusações de 120 pessoas
Caso Diddy: Saiba quem é o famoso que confrontou o rapper em uma de suas festas
Caso Diddy: Homem relata como foi ir à festa do rapper quando tinha 6 anos
Caso Diddy: Ex-parceira do rapper faz graves acusações contra Jay-Z e Beyoncé
Caso Diddy: Rapper gravou vídeos íntimos com três celebridades
Caso Diddy: Usher teria sido hospitalizado após fazer sexo com o rapper
Caso Diddy: Cúmplices do rapper pagaram vítimas para evitar denúncia, diz advogado
Caso Diddy: Ex-segurança detalha abuso sexual sofrido por Usher
Advogados de Diddy pedem nova liberdade após fiança de R$ 274 mi ser negada 2 vezes