Vittor Fernando voltou às redes sociais na quinta-feira (20/11), de casa, após receber alta hospitalar, para explicar o que aconteceu no atentado a tiros que sofreu no Rio de Janeiro enquanto viajava com o namorado, Gabriel Fuentes. O influenciador, que passou 20 dias internado, decidiu fazer o pronunciamento para agradecer o apoio dos fãs e detalhar como sobreviveu ao ataque, que quase lhe custou a perna e a vida.
Agradecimento ao apoio
No início do vídeo, Vittor agradeceu a todas as pessoas que acompanharam sua recuperação. “Eu quero agradecer as pessoas que cuidaram de mim nesse período, porque o que aconteceu comigo foi realmente grave. Tudo que aconteceu foi questão de tempo para eu não perder a perna, questão de tempo para eu não morrer mesmo também, porque todas as cirurgias que eu fiz, eu precisava fazer, senão algo muito pior ia acontecer”.
Em seguida, o influenciador negou as teorias conspiratórias que circularam durante seu internamento. Ele afirmou que diversas especulações surgiram online, mas nenhuma delas condizia com a realidade do caso. “O que aconteceu comigo não foi um caso específico, não foi uma morte encomendada, não foi alguém que me perseguiu, não tem nada a ver com Halloween”.
Vittor explicou que o ataque aconteceu porque ele e o namorado entraram, sem perceber, em uma área dominada por criminosos. “O que aconteceu comigo foi só mais um caso de você entrar em uma rua errada no Rio de Janeiro ou em qualquer outro estado, mas eu acredito que no Rio de Janeiro isso aconteça mais”.
Ele disse que já tinha ouvido relatos semelhantes, mas nunca imaginou viver algo parecido. “Eu sei que parece loucura, mas eu já tinha ouvido falar sobre, já tinha visto notícias sobre, mas eu nunca acreditei que fosse viver isso e foi o que aconteceu”.
O influenciador também detalhou o momento em que foi atacado. Eles estavam retornando do Rio para São Paulo e pararam em um posto em Itatiaia, quando foram surpreendidos por homens armados. “Nosso intuito foi acelerar e meteram bala no carro, foi muito assustador. Nisso, uma das balas acertou o pneu do carro, mas fomos acelerando muito e caímos numa rua sem saída”.
Mesmo ferido, Vittor conseguiu seguir viagem até a divisa com São Paulo, onde pediu ajuda em uma parada de ônibus e acionou a polícia. Ele levou um tiro na perna, que resultou em fratura exposta, e descobriu estilhaços próximos ao coração. “Era muito grave. Esse estilhaço podia me rasgar a qualquer momento”, contou.
Depois da transferência para outro hospital, Vittor passou por uma cirurgia cardíaca. “A cirurgia deu muito certo, mas eu precisava de um tempo pra me recuperar. Fiquei com dreno, com catéter, fiquei entubado um tempo, tendo que usar máscara de oxigênio”.
Na fase final da recuperação, ele relatou que a perna não precisaria de nova cirurgia, apenas fisioterapia. “Descobrimos que o osso não tinha quebrado, estava só ‘bambo’”. Ainda debilitado, Vittor afirmou que pretende voltar às redes gradualmente e mostrar sua rotina de cuidados. Por fim, destacou que o resultado, apesar de traumático, poderia ter sido muito pior: “Estou muito bem, dentro do possível. Eu poderia ter sobrevivido com muitas sequelas ou nem ter sobrevivido, dos males o menor. O que importa é a vida e a saúde”.