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Festival Artesol celebra diversidade do artesanato brasileiro

O Festival vai reunir trabalhos de mais de 200 diferentes artistas

Completando 20 anos de história em 2018, a organização Artesol realiza, pela primeira vez, o Festival Artesol, com exposição, seminário, oficinas e feira criativa, celebrando a diversidade de técnicas artesanais, matérias-primas e processos criativos no Brasil. O evento ocupa os salões do Museu do Meio Ambiente, no Jardim Botânico do Rio de Janeiro, até o dia 31 de janeiro de 2019. Com apoio da Lei de Incentivo à Cultura, o Festival vai focar na perspectiva da Cultura Imaterial do fazer artesanal nacional, representado por artesãos das cinco regiões do país.

Além da conexão do público com os artistas, o Festival Artesol promove o contato com os biomas brasileiros, que fornecem as matérias-primas para o desenvolvimento das mais diversas técnicas artesanais. Também será possível observar a influência de referências sagradas e memórias ancestrais de povos indígenas, assim como tradições de povos africanos e europeus.

"Queremos dar visibilidade a essa forma tão verdadeira de arte que é o artesanato que brota do do encontro do imaginário do artesão com a matéria e as formas da natureza ao seu redor. Com o Festival, teremos, além da exposição, uma oportunidade ímpar para o debate, a troca de experiência e de compartilhamento de histórias autênticas", afirma Sonia Quintella, presidente da Artesol.

O Festival vai reunir trabalhos de mais de 200 diferentes artistas vindos de todas as regiões do Brasil, incluindo indígenas das etnias Mehinako, Ashaninka, Juruna, Marubo e karajá. Dentre os artistas populares, destaque para as peças de Mestres Vitalino e Galdino (PE), Veio (SE), Nino (CE), Isabel (MG) e nomes reconhecidos pelo trabalho de co-criação com designers, como o caso de Espedito Seleiro com os Irmãos Campana.

Exposição Criativos por Tradição

Entre as peças selecionadas pela curadoria estão telas bordadas, animais criados a partir de galhos retorcidos da caatinga, figuras humanas imaginadas pelos mestres da madeira e do barro, trançados com fibras da Amazônia, do Cerrado, da Mata Atlântica e dos Pampas, potes de cerâmica inspiradas na arte rupestre do país, gibões e sandálias de couro da cultura sertaneja. O conjunto das obras expressa a potência criativa das comunidades artesãs.