Anitta e Til Ilza |
Foto: Reprodução/Instagram
A Justiça do Rio de Janeiro negou o pedido de indenização movido por Maria IIza de Azevedo, de 76 anos, que alegava ter sido exposta sem consentimento no documentário Anitta: Made In Honório, produzido pela Netflix e pela Conspiração Filmes.
O que aconteceu?
Na ação, Maria IIza afirmou que foi retratada de forma inadequada ao aparecer no interior da casa da artista, sugerindo que teria invadido o local. Segundo a defesa, a entrada dela na residência foi autorizada e a maneira como as imagens foram exibidas teria causado constrangimento.
No documentário, a mãe da cantora diz ter permitido a entrada da senhora por acreditar que ela fazia parte da equipe de figurino de um show. Na sequência, a artista reage com surpresa ao vê-la sentada em seu sofá e questiona: “Gente, o que a Tia IIza está fazendo aqui dentro?”
A defesa da idosa solicitou uma indenização simbólica de R$ 1 por espectador da série, que chegou a liderar o ranking de audiência da Netflix no país à época do lançamento.
O juiz responsável pelo caso indeferiu todos os pedidos. A decisão levou em conta que não houve exposição vexatória e que a autora havia autorizado o uso de sua imagem. A assinatura no termo de autorização foi periciada e confirmada como autêntica.
A sentença também determinou que a autora arque com as custas do processo e os honorários dos advogados da parte ré, fixados em 15% do valor da causa. No entanto, como Maria IIza tem direito à Justiça gratuita, a cobrança está suspensa.