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Caso P. Diddy: Julgamento inicia hoje e rapper pode ser condenado à prisão perpétua

Entre as alegações, está a de que ele teria compelido indivíduos a participarem dos eventos chamados “freak-offs”, além da utilização de sua empresa como estrutura de apoio a uma organização criminosa

O processo judicial envolvendo Sean Combs, também conhecido como P. Diddy, 55, por acusações de extorsão e tráfico sexual, tem início nesta data. Entre as alegações, está a de que ele teria compelido indivíduos a participarem dos eventos chamados "freak-offs", além da utilização de sua empresa como estrutura de apoio a uma organização criminosa. A fase inicial do julgamento compreende a seleção dos jurados, com previsão de duração de até sete dias.

pode pegar prisão perpétua

Detido há oito meses, Combs enfrenta a possibilidade de uma sentença de prisão perpétua. Seus advogados sustentam que todas as interações envolvendo Diddy ocorreram de maneira consensual.

Combs negou as acusações formais e, cerca de dez dias atrás, recusou a proposta de um acordo judicial oferecido pelos promotores. As condições desse possível acordo não foram tornadas públicas.

Eventos promovidos por P. Diddy

Dentre as diversas denúncias, ganharam destaque os eventos organizados por Diddy. Ele já era reconhecido pelas "festas do branco", que reuniam artistas e figuras públicas, porém os documentos judiciais indicam que também organizava celebrações menos visíveis, denominadas "freak-offs" e "wild king nights".

As "festas do branco" possuíam caráter mais aberto, com cobertura midiática e presença de convidados notórios. "As 'festas do branco', onde todos estavam, tinham toda a pompa e circunstância, enquanto as outras eram eventos menores, mais intimistas, que ele orquestrava", disse Yoruba Richen, diretora de "A Queda de P. Diddy", em entrevista ao Splash.

Os 'freak-offs' e 'wild king nights' eram pequenos. Tinha poucas pessoas ali. Aconteciam, geralmente, em hotéis e eram organizados. Segundo o \[assistente] Phil Pines, não eram cheios de celebridades. Há uma dissonância entre o que o público entendeu e o que descobrimos falando com as pessoas mais próximas [de Diddy]

Cassie Ventura, ex-companheira de Diddy, relatou ter sido coagida a participar dos "freak-offs". Segundo seu relato, era forçada a se envolver com profissionais do sexo durante esses encontros e fazia uso de substâncias entorpecentes para "poder dissociar durante essas situações horríveis". Entre os entorpecentes fornecidos por Diddy estavam ecstasy, cocaína, cetamina, maconha, álcool e GHB, esta última conhecida como "droga do estupro". Ainda de acordo com Ventura, ela era agredida e gravada por Diddy nessas ocasiões.


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