Pastor critica atitude de Gracyanne com bebê reborn |
Reprodução/Instagram/divulgação
A recente revelação de Gracyanne Barbosa, que afirmou ter “adotado” um bebê reborn, reacendeu uma acalorada discussão nas redes sociais sobre os limites emocionais e psicológicos do uso desses bonecos hiper-realistas. O tema, que já dividia opiniões, ganhou ainda mais repercussão após o pastor Luciano Alves se manifestar com críticas e alertas sobre os perigos de um possível afastamento da realidade.
“Cada pessoa encontra sua forma de lidar com a dor e não cabe a nós julgar. Muitas mulheres recorrem aos bebês reborn como uma maneira de amenizar o vazio deixado por perdas profundas. E esse acolhimento emocional, quando respeitoso e acompanhado, pode fazer parte de um processo legítimo de reconstrução interior”, afirmou o pastor, em tom inicialmente compreensivo.
TEATRO AFETIVO?
No entanto, sua análise se intensifica ao apontar os possíveis exageros no uso dos bonecos: “Tudo aquilo que nasce para trazer conforto pode se tornar um risco se passar a ocupar o lugar das relações humanas. Precisamos cuidar do coração, sim, mas sem abandonar os vínculos reais, os recomeços e as novas possibilidades que a vida ainda guarda.”
Gracyanne. Foto: Instagram
A fala gerou forte repercussão, especialmente após internautas criticarem o que chamaram de “teatro afetivo” — o uso dos bonecos como substitutos simbólicos de filhos, sem o devido acompanhamento emocional.
Luciano Alves concluiu reforçando a importância do discernimento e da busca por apoio. “O sofrimento não deve nos definir, mas nos transformar. E há sabedoria nisso: reconhecer o momento de buscar ajuda, de olhar para frente e de entender que ainda há muita vida por viver, apesar da ausência.”