Pastora de Ludmilla e a cantora ao lado de Brunna Gonçalves |
Foto: Reprodução/ Instagram
Adriana Pereira, no Rio de Janeiro, comentou nesta semana, em entrevista à Rede Gospel, por que considera a união de Ludmilla com a Brunna Gonçalves um "pecado" e explicou como lida com a situação como líder religiosa. A pastora Adriana Pereira, que lidera a congregação frequentada pela cantora, se pronunciou em vídeo depois de receber críticas sobre declarações feitas no programa de Mara Maravilha.
Religião e julgamento
A pastora falou que interpreta o casamento de Ludmilla com Brunna Gonçalves como “pecado”, segundo sua leitura bíblica. “Vim me pronunciar por algumas matérias que têm sido divulgadas por algo que eles pegaram e começaram a tentar colocar na mente de pessoas uma realidade que não é a minha”, afirmou.
Durante o vídeo, Adriana criticou quem tenta julgá-la. “Eu não sou pastora de uma pessoa, sou de todas as pessoas. (…) Sabe qual é o mal de muitas pessoas? Querer julgar alguém sem ser convidado a julgar”, declarou. A fala foi uma resposta ao repercussão negativa de sua opinião sobre o relacionamento homoafetivo da cantora.
Apesar da opinião religiosa, a pastora afirmou que preza pelo acolhimento. “Se Ele veio ao mundo por mim e por você, quem sou eu para não abraçar todos”, disse. Ela reforçou que sua missão é amar, abraçar e apresentar Jesus a quem chega até ela. Segundo Adriana, seu papel pastoral não é selecionar quem pode ser amado.
Adriana também afirmou que acompanha Ludmilla e sua família por orientação divina. “Eu sou pastora da Ludmilla e da família toda da Ludmilla, porque Deus me colocou naquela família”, concluiu. Segundo ela, o vínculo vai além da figura pública da artista e envolve um acompanhamento espiritual de todos os familiares.
No programa exibido na Rede Gospel, a pastora explicou que respeita Ludmilla e Brunna, mas reafirmou seu posicionamento. “A Bíblia diz que Deus ama o pecador, mas aborrece o pecado”, disse Adriana. Ela ainda declarou que, mesmo não concordando, sua postura é de oração e não de julgamento: “Quem tem direito de julgar é Deus”.