Renata Capucci |
Foto: Reprodução/ Instagram
Aos 51 anos, a jornalista Renata Capucci compartilhou sua experiência ao revelar que foi diagnosticada com Parkinson em 2018. Durante uma transmissão ao vivo realizada na quarta-feira (2/4), ao lado da neurologista Mariana Moscovich, ela detalhou os motivos que a levaram a manter a informação em segredo por um longo período.
o que ela disse?
“Essa doença existe, mas eu não me vitimizo por ter Parkinson. Não quero que ninguém tenha pena de mim porque eu luto contra a doença”, declarou a repórter, que somente tornou a informação pública em 2022, quatro anos após o diagnóstico.
Sentimento de incômodo com o silêncio
Renata mencionou que começou a se sentir desconfortável por não falar abertamente sobre a doença. “Esperei quatro anos para falar. Começou a me incomodar porque sou jornalista, sou contadora de histórias da vida real. Eu não podia ter uma vida dupla”, afirmou. Na sequência, acrescentou: “Cada um tem o seu tempo. Esse foi o meu.”
Razões para manter o diagnóstico em sigilo
A revelação do Parkinson ocorreu no período em que participava do programa “Popstar”, da TV Globo. Conforme relatado por Renata, o impacto da notícia foi tão intenso que ela não conseguiu assimilar imediatamente o que estava vivenciando, optando, assim, por manter a condição em reserva.
“Não podia simplesmente falar: ‘estou indo embora’. Eu não estava pronta para contar para as pessoas. Eu estava em choque, processando. Continuei na competição, eu não tinha alternativa”, recordou.
Desafios enfrentados
Renata também comentou sobre os obstáculos presentes no cotidiano em decorrência da convivência com o Parkinson. “Cada um tem seu Parkinson particular. É uma doença que é uma montanha-russa. Tem dias que você está muito bem, e tem dias que você não está nada bem. E eu não consigo fazer a correlação entre causa e efeito”, disse.
A informação sobre o diagnóstico foi divulgada publicamente apenas em 2022, durante sua participação no podcast *Isso é Fantástico*, em um episódio que abordava doenças neurodegenerativas.