Tati Machado |
Foto: Reprodução/ Instagram
Tati Machado neste domingo (27), em entrevista ao Fantástico, compartilhou, pela primeira vez, detalhes da perda de seu filho Rael, na 33ª semana de gestação. O caso aconteceu entre Rio de Janeiro e São Paulo, após o chá de bebê. A apresentadora relatou como descobriu a ausência dos batimentos cardíacos e explicou que, mesmo com diversos exames, a medicina não encontrou causa para o falecimento.
A perda do bebê
Durante a conversa, Tati contou que o momento mais doloroso foi perceber a falta de movimentos do bebê após retornar do Rio de Janeiro. “Ele estava numa fase que era uma explosão de movimentos. E eu senti essa falta do movimento”, afirmou. No dia seguinte, usou um aparelho para ouvir a movimentação e ouviu uma batida, mas algo seguiu estranho.
Ela seguiu para o trabalho em São Paulo, mas uma notícia envolvendo a perda gestacional de Micheli Machado e Robson Nunes a fez procurar um hospital. “Na mesma hora, o meu mundo parou”, disse. No local, foi informada que o coração do bebê havia parado. “Eu olhei pro Bruno, como a gente está aqui agora. Peguei na mão dele e falei: ‘A vida trouxe isso pra gente. E a gente vai ter que encarar juntos’”.
Apesar da dor, Tati descreveu o nascimento do filho com carinho. A indução do parto foi iniciada após o diagnóstico. “O parto do Rael foi um parto lindo. Com toda a tristeza que existia ali, foi lindo”, relatou a jornalista, emocionada. Rael nasceu às 8h45 da manhã do dia 13 de maio.
Bruno Monteiro, marido de Tati, também compartilhou o momento de despedida. “Quando a gente conheceu o Rael, foi o nosso momento de despedida também”, declarou. O casal enfrentou a dor da perda unidos e destacou como o acontecimento os aproximou ainda mais.
Mesmo após uma bateria de exames, incluindo autópsia e testes genéticos, a causa da perda não foi esclarecida. “Não tem nada da medicina que explica o que aconteceu com a gente. A gente fez autópsia, exames genéticos importantes… Nada”, contou Tati.
A jornalista também falou sobre o luto e a carga emocional vivida desde então. “Você sente amor, saudade, raiva. E a culpa… Eu acho que eu nunca vou me livrar dela. Me sinto culpada porque eu acho que eu não consegui. Eu não dei conta”, desabafou.