Vereador cobra inserção de Teresina no combate à obesidade infantil

O Ministério da Saúde lançou nesta semana uma campanha de combate à obesidade infantil dentro das escolas. A campanha, que faz parte da Semana de Mobilização Saúde na Escola 2013, levará 13 mil equipes de Saúde da Família para mais de 30 mil escolas públicas em 2.300 municípios brasileiros. O assunto foi apresentado na Câmara Municipal de Teresina pelo vereador Carlos Filho (PTB) que destacou a importância da alimentação saudável, principalmente no ambiente escolar.

O parlamentar alertou que apresentou em 2005 uma regulamentação que tinha como objetivo diminuir o consumo de comidas industrializadas em escolas de toda a capital, porém não foi sancionada pelo prefeito municipal no período.

O vereador já afirmou que deve reapresentar o projeto ainda este mês. ?Hoje a obesidade infantil é considerada um dos grandes males que afeta nossas crianças. Os dados se tornam cada ano mais alarmantes, onde uma em cada três crianças são obesas, e dois em cada dez adolescentes estão acima do peso?, explicou o vereador.

O parlamentar petebista defendeu a importância da capital piauiense está inserida no contexto, onde equipes de saúde vão até as escolas orientar os estudantes sobre os cuidados com a alimentação que podem evitar desenvolvimento de doenças, como diabete, pressão alta, ortopédicos e psicológicos.

A preocupação do vereador Carlos Filho também é com o reflexo de hábitos alimentares na saúde das crianças dentro de casa. ?Quanto mais cedo ocorra uma orientação sobre a educação alimentar, mais significativa será a geração de adultos mais saudáveis com menor risco de chegar a geração de obesos?, disse .

O assunto que preocupa todo o país, também é tema da pastoral do menor que recentemente lutava contra a desnutrição, agora levanta a bandeira por uma alimentação mais saudável para as crianças.

Nas duas últimas décadas, a obesidade entre crianças de 5 a 9 anos saltou de 4,1% para 16,6% entre os meninos e de 2,4% para 11,8% entre as meninas. Entre os adolescentes, o excesso de peso passou de 3,7% para 21,7% nas últimas quatro décadas.