Por Rany Veloso
Um dos depoentes desta sexta-feira (25), o deputado federal Luís Miranda (DEM-DF) chegou à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia com colete a prova de balas e uma bíblia debaixo do braço. O parlamentar procurou a comissão nesta semana dizendo que tem provas de pressões atípicas de integrantes do governo para a aprovação da vacina indiana Covaxin, que fechou contrato de U$ 1,6 bilhão por 20 milhões de doses. A empresa intermediadora, Madison Biotech, que tem sede em Cingapura, pedia o pagamento de 100% antecipado e havia diferenças nos pedidos entre o contrato e o recibo.
Luís Miranda disse que chegou com o colete ao Senado porque está recebendo ameaças nas redes sociais e citou o ministro da Secretaria-Geral da República, Onyx Lorenzoni, que na visão dele, tentou intimidar ele e o irmão, servidor do Ministério da Saúde desde 2011, após a denúncia.
Os irmãos afirmaram que procuraram o presidente Bolsonaro para avisar a possível irregularidade, mas o presidente nega o fato e o senador da base do governo, Jorginho Melo (PL-SC), afirmou que Bolsonaro havia repassado a suspeita ao então ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.
Antes do depoimento dos irmãos Miranda, o presidente da CPI, Omar Aziz, falou sobre a investigação da CPI sobre a Covaxin.
Aziz não descartou o retorno de Pazuello à CPI.
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