Presidente nacional licenciado do PDT, o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, deixou bem clara sua posição sobre uma federação com o Solidariedade, PSDB e Cidadania. Ao Meio, na quinta-feira, 16 de maio, o trabalhista pontuou a condição para que a união entre partidos seja consolidada.
"Olha, a Federação tem que ter princípios, não pode ser apenas uma federação eleitoreira ou eleitoral, não pode só ter a visão de quantos votos vamos ter para passar por causa de desempenho ou por causa de barreira. Para mim, federação para existir tem que ter para quê, por quê, qual a causa, qual o projeto. Essa federação, por exemplo, vai ser base de apoio do governo do presidente Lula, isso para mim é primordial nesse momento que eu sou ministro dele", cravou.
ACERTO COM O PSDB FICA DIFICULTADO
As declarações de Lupi explicitam que a condução do diálogo não será fácil, haja vista que o PSDB dificilmente passaria a compor de forma oficial a base do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
"A gente tem que ter uma vida de comportamento que diga hoje o que a gente fez ontem, anteontem, para ter respeito da população. Eu não sou contra, eu acho que todo diálogo é permanente, tenho conversado com várias lideranças, mas tem que ter um objetivo claro, um projeto, e para quê que se faz", complementou.
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