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Carro-bomba explode em escola de cadetes em Bogotá e deixa 21 mortos

Esse atentado incomum na Colômbia com essas características, ocorreu no dia 17 de Janeiro de 2019, há exatos três anos

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Um carro-bomba contendo aproximadamente 80 quilos de explosivos penetrou nas instalações da Escola de Cadetes da Polícia Geral Santander, em Bogotá, na Colômbia, chocou-se contra uma parede e em seguida explodiu, causando a morte de 21 pessoas, incluindo o motorista-suicida, autor do atentado. Os outros 20 mortos eram todos pertencentes à Escola Militar, a maioria jovens cadetes em formação. Esse atentado incomum na Colômbia com essas características, ocorreu no dia 17 de Janeiro de 2019, há exatos três anos.

Carro em chamas é visto em academia de polícia colombiana - Foto: AP Photo

Não é comum esse tipo de ocorrência na Colômbia, embora há poucos mais de dois anos um outro atentado a bomba tenha sido registrado no sofisticado shopping center Andino, em Junho de 2017, que causou a morte de três pessoas, incluindo uma francesa, e deixou 11 pessoas feridas.

O carro forçou seu caminho no interior da Escola de Cadetes, bateu contra uma parede e explodiu, matando 21 pessoas, incluindo o autor, e ferindo 68 outras. O carro continha aproximadamente 80 kg de explosivos. Foi o ataque mais mortal da capital colombiana desde o atentado do centro comercial Andino em 2017.

O Procurador Geral da Colômbia, Néstor Humberto Martínez, declarou que as investigações identificaram o autor como sendo José Aldemar Rojas Rodríguez, um homem de 57 anos sem registro criminal prévio, do departamento de Boyacá, no norte do país, e seu veículo como uma Nissan Patrol cinza de 1993.

Serviços de emergência vão à academia de polícia em Bogotá - Foto: AP Photo

Imediatamente depois, as autoridades começaram a investigar as possíveis conexões de Rojas com os movimentos de guerrilha do Exército de Libertação Nacional (ELN) ou das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) ou com a gangue do crime organizado do Clã Úsuga.

O conflito colombiano começou em 1964, embora a violência sistemática no país possa ser datada desde o final do século XIX (Guerra dos Mil Dias). O Exército de Libertação Nacional (ELN) é um dos atores mais proeminentes do conflito em curso. Por décadas, moradores de Bogotá viviam com medo de serem pegos em um bombardeio por rebeldes esquerdistas ou pelo cartel de drogas de Medellín, de Pablo Escobar.

Mas como o conflito na Colômbia acabou, e o maior grupo rebelde do país, as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) se desarmaram sob um acordo de paz de 2016, a segurança melhorou e os ataques se tornaram menos frequentes. Ataques esporádicos afetaram a cidade nos últimos anos. O mais proeminente foi uma explosão no sofisticado shopping center Andino, em junho de 2017, que matou três pessoas, incluindo uma francesa, e feriu outras 11. Posteriormente, a polícia prendeu vários suspeitos de pertencerem a um grupo de guerrilha urbana de extrema esquerda chamado Movimento Popular Revolucionário para o bombardeio.

Familiares de vítimas se reunem em frente a escola 



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