José Osmando

Coluna do jornalista José Osmando - Brasil em Pauta

Exclusivo Acertos na economia projetam uma boa imagem do Brasil no mundo

Vários fatores, neste momento, estão apontando justificado otimismo em relação ao bom desempenho da economia brasileira

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Vários fatores, neste momento, estão apontando justificado otimismo em relação ao bom desempenho da economia brasileira. Há uma convergência de entusiasmo vinda de vários setores, embora alguns segmentos e análises prefiram manter cautela, na explicação de que um aumento de consumo, de elevação de emprego e renda, possa representar um risco para crescimento da inflação.

Mas não existe, pelo menos agora, ninguém que seja capaz de apostar que o país pode interromper o crescimento que visivelmente está apresentando e perder, como em passado recente, o controle das contas públicas, contribuindo para um mal desempenho das finanças e contaminação das atividades empresariais.

Pelo contrário, numa previsão otimista, o Fundo Monetário Internacional projetou ontem que, se se confirmar o bom desempenho que vem ostentando, o Brasil passará da 9ª para a 8ª posição no ranking das maiores economias mundiais já neste ano de 2024.

Isso acontecendo, nosso país ultrapassará a Itália, ficando à frente de nações historicamente fortes economicamente, como Canadá, Rússia, México, Austrália e Coreia do Sul. Isso contribui de maneira acentuada para melhorar a imagem do Brasil perante o mundo, condição que foi duramente afetada entre 2017 e 2022, um amargo período de 6 anos de estagnação e desacerto.

A última vez que o Brasil esteve na posição de 8ª maior economia do mundo foi em 2017. O FMI voltou a subir a projeção do PIB do Brasil, saltando de uma previsão anterior de 1,7% para 2,2% neste ano, ante uma previsão de crescimento de 3,2% da economia global.  Para 2025, o Fundo prevê também aumento do PIB brasileiro, de 1,9% para 2,1%.

Outro aspecto positivo que a economia vem apresentando diz respeito à inflação, cujo aumento é insinuado por certos segmentos do mercado e por analistas econômicos, que chegam a defender que a redução das taxas de juros Selic tenha sua movimentação interrompida.

Mesmo em face de algum pessimismo setorial, o próprio mercado projeta uma inflação de 3,71% para 2024, um percentual abaixo do que foi projetado há uma semana, que era de 3,76%. Há quatro semanas, o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) considerava que a inflação oficial do ano fecharia em 3,79%.

O ministro Fernando Haddad, da Fazenda, que está nos Estados Unidos apresentando a empresários norte-americanos as oportunidades de investimentos que o Brasil oferece ao mundo, revelou bastante otimismo e demonstrou segurança ao dizer que o país anda no caminho certo e que tem todas as vantagens para firmar-se cada vez, sobretudo com a oportunidade que possui de liderar a transição energética no mundo.

Haddad participa em Washington de reuniões do Fundo Monetário Internacional e do Banco Mundial, com o grupo das 20 maiores economias do planeta, mais a União Europeia e União Africana, em que expõe as vantagens brasileiras para investimentos estrangeiros, e busca a adesão dessas importantes nações à Ação Global proposta pelo Presidente Lula para o Combate à Fome e às Desigualdades no Mundo, que deverá resultar num acordo entre esses países durante o encontro mundial do G20 que ocorrerá em novembro no Rio de Janeiro.

Além da importante Ação Global Contra a Fome, Haddad voltou a defender um esforço concentrado e integrado para ações na recuperação ambiental do mundo e pregou a necessidade de taxação das grandes fortunas, uma meta com a qual está empenhado no sentido implantar no Brasil e que terá, se adotada mundialmente, um significativo papel no financiamento de projetos e ações no combate à fome, na redução das desigualdades e na própria recuperação ecológica do planeta, que vive sobre profundas ameaças.



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