Luísa Sonza posa em ensaio sensual sem blusa e com Vitão; fotos - Machismo estrutural

No ano passado, um exército de haters voltou-se contra a cantora quando ela terminou o casamento com o youtuber mais famoso do Brasil. - Machismo estrutural

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Machismo estrutural

O ano passado exigiu mais ainda de sua força. Enquanto o mundo parou em meio à pandemia do novo coronavírus, Luísa viveu uma avalanche pessoal. Anunciou em abril o fim da união com o humorista Whindersson Nunes, com quem se casou em 2018, e quatro meses depois assumiu namoro com o cantor Vitão, seu parceiro na música “Flores”, lançada em junho. Foi o suficiente para os dois serem metralhados no tribunal da internet. Ela, acusada de infiel. Ele, de “talarico” (termo pejorativo para quem se envolve com uma pessoa comprometida). “A gente se aproximou no lançamento de ‘Flores’, e não na gravação, como acham”, diz. “Inclusive, a fala do Victor foi totalmente deturpada”, garante, referindo-se a uma entrevista dada pelo cantor ao influenciador Hugo Gloss, na qual afirmou que os dois “já estavam se gostando” na ocasião do lançamento. A declaração rendeu uma indireta do ex-marido no Twitter. O clipe chegou a ser alvo de um mutirão de dislikes no YouTube. Em meio à polêmica, o vídeo tornou-se um sucesso inegável – ultrapassou a marca de 100 mi­lhões de visualizações nos seis primeiros meses no ar. E sua firmeza fez Vitão se apaixonar ainda mais. “Luísa representa força para todas as mulheres injustiçadas”, derrete-se.

Quando decidiu pôr fim ao relacionamento, já estava calejada. Hoje, acredita que os ataques apenas refletem o machismo estrutural, “essa ideia de que a mulher não pode seguir em frente, não pode fazer o que quiser”, além da espetacula­rização do público, que adora idealizar a vida de artistas. “Me senti cansada e triste por viver em uma sociedade tão doente.”

Luísa encerrou o turbulento 2020 como a segunda artista feminina mais ouvida no Spotify Brasil e a terceira no ­ranking geral no país. No apagar das luzes do ano, lançou “Modo Turbo”, transformando a si, Anitta e Pabllo Vittar em personagens de game no clipe. “Três anos atrás, eu estava fazendo cover delas. É uma pressão que vem com uma gratidão muito grande, uma responsabilidade que qualquer um queria”, diz. Sua re­trospectiva teve ainda uma apresentação icônica no Prêmio Multishow, quando finalizou sua performance com um discurso pedindo justiça para mulheres vítimas de abusos, entre elas a influenciadora Mariana Ferrer. “A gente está pedindo respeito. Vocês não vão mais nos calar. Justiça por Mari e por todas nós”, cobrou. Dar voz ao feminismo, aliás, tem sido uma de suas bandeiras. Quer ajudar mulheres a descobrir sua força, assim como viu mãe, tias e avó, marcadas por uma tragédia pessoal (o assassinato de seu avô materno) fazerem desde sua infância. “Não existe uma mulher no mundo que não seja forte. Talvez ser braba seja isso, apenas ser mulher.”



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