Se tem uma coisa que Patricia Souza tem é pé-quente. A primeira musa transexual da Mangueira fez sua estreia na Avenida num desfile campeão. “Nossa, estou muito feliz”, diz ela, que volta ao Sambódromo sem a pressão da primeira vez. É mais uma vitória numa vida feita de superações.
Aos 25 anos, Patricia descobriu aos 5 que não se encaixava no corpo de um garoto. “Não me sentia bem com a imagem de um menino”, recorda ela, que teve o apoio dos pais para começar sua transição, na adolescência.
A loira jura que não sofreu grandes traumas que ronda o assunto: “Passei por cima de todos os preconceitos. Sempre tive postura nos lugares pelos quais passei, independentemente da minha sexualidade”.
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