Recurso pequeno para o combate as drogas

Recurso pequeno para o combate as drogas

Prestes há completar um ano de lançado o Programa Nacional de Enfrentamento ao Crack ainda não deslanchou e enfrenta problemas, principalmente de planejamento e execução das políticas de atendimento. No Piauí apenas 88 prefeituras aderiram ao programa e em 2010 foram repassado ao Estado recursos da ordem de R$ 1,4 milhões para o enfrentamento ao Crack e as outras drogas.

Apesar do incentivo do Governo Federal os recursos ainda são escassos.

No Piauí, por exemplo, cidades como Pedro II receberam apenas R$ 35.100,00 (trinta e cinco mil e cem) reais em repasses. Os dados estão no portal da transparência nos recursos públicos.

De acordo com o Célio Luis Barbosa, coordenador da Fazenda da Paz em Teresina, o custo mensal do tratamento de um dependente químico é de R$ 900.

?É o custo com alimentação, roupa, atendimento, pois a pessoa passa morar e o tratamento duram no mínimo um ano?, explica Célio Luis.

Os recursos começaram a ser repassados para as prefeituras em agosto de 2010. Teresina foi à cidade contemplada com o maior volume de recursos, recebendo pouco mais de R$ 368 mil para a execução do programa. Os municípios puderam firmar convênio com o Ministério da Saúde para manter até 20 leitos de tratamento para dependentes químicos. Os recursos são repassados diretamente para as prefeituras.

O programa foi lançado oficialmente no dia 20 de maio do ano passado pelo ex-presidente Lula. O Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack e outras Drogas foi implementado pelo ex-presidente com vistas à prevenção do uso, ao tratamento e à reinserção social de usuários e ao enfrentamento do tráfico de Crack e outras drogas ilícitas.

Entre as atribuições do programa estão; estruturar, integrar, articular e ampliar as ações voltadas à prevenção do uso, tratamento e reinserção social de usuários de Crack e outras drogas, contemplando a participação dos familiares e a atenção a crianças, adolescentes e população em situação de rua.

A ampliação e o fortalecimento das redes de atenção à saúde e de assistência social para usuários de Crack e outras drogas, por meio da articulação das ações do Sistema Único de Saúde - SUS com as ações do Sistema Único de Assistência Social - SUAS; também são diretrizes do programa.

O Decreto de criação do programa de enfrentamento ao Crack em nível nacional foi assinado pelo ex-presidente Lula no dia 20 de maio do ano passado.

Célio Luis, explica que representantes das Organizações Não Governamentais que cuidam de dependentes químicos já estiveram com o Ministro da Saúde e com vários parlamentares para reivindicar mudanças no programa. Entre as mudanças está modificação nas comunidades terapêuticas que hoje trabalham com base em religiões definidas.

Fonte: www.jornalista292.com.br/noticia



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link




As opiniões aqui contidas não expressam a opinião no Grupo Meio.

Tópicos
SEÇÕES