Radialistas e Assessores de Comunicação participam de oficinas sobre Hanseníase

Radialistas e Assessores de Comunicação participam de oficinas sobre Hanseníase

Mara Regia - Radialista da Rádio Nacional | Aldo Melo
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

Radialistas e assessores de comunicação de vários municípios piauienses participaram, durante dois dias (30 e 31/03), no Hotel Cabana, em Teresina, de uma oficina de formação em hanseníase. A oficina foi ministrada por Kátia Souto, jornalista e membro da coordenação geral de controle da hanseníase do Ministério da Saúde e Mara Regia, radialista da Empresa Brasil de Comunicação e da Rádio Nacional.

Realizada pela Secretaria de Saúde do Estado em parceria com a Coordenação Geral do Programa de Controle da Hanseníase (CRPNCH) e Projeto Barras, a oficina faz parte de um conjunto de medidas voltadas para a capacitação de profissionais da comunicação em ações comunicativas em rádio visando contribuir para a superação de estigmas e preconceitos sobre a doença e o fortalecimento de ações preventivas.

De acordo com a coordenadora estadual do Programa de Controle da Hanseníase, Lindalva Maria Ferreira Marques, a preocupação com a hanseníase se justifica porque o Piauí tem um indicativo hiperendêmico, com 6,4 casos por cada grupo de10.000 habitantes. ?Já tentamos alcançar a meta de 1 caso para cada 10.000 habitantes por três anos, mas não conseguimos?, afirmou ela. Acrescentou que Teresina concentra 49% de todos os casos de hanseníase diagnosticados no Estado. Ainda segundo a coordenadora, em 2008 foram diagnosticados no Piauí 1.940 casos novos de hanseníase e em 2009 o número de casos chegou a 1.200.

Para a jornalista Kátia Souto os comunicadores têm dois desafios a superar na imagem tanto da rede de saúde quanto da população em geral. Um dos conceitos é ver a saúde como qualidade de vida e não apenas como ausência de doença. Ela enfatiza a necessidade de mudar essa concepção do imaginário da sociedade e dos profissionais da comunicação. A coordenadora do PNCH informou que o Brasil, tem o segundo maior número de casos de hanseníase do mundo com cerca de 39.000 casos novos por ano. ?Só perdemos para a Índia, mas se levarmos em conta a população dos dois países, o Brasil fica em primeiro lugar?, afirmou ela.

O município de União enviou dois representantes, eu como radialista e a jornalista Viviane Menegazzo da assessoria de comunicação da prefeitura



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES