A estrela da dieta mediterrânea não poderia faltar na lista.
Graças ao alto teor de ácidos oleicos (ômega 9), o azeite é um alimento saudável para o coração.
As evidências científicas indicam que ele ajuda a reduzir o "colesterol ruim" (LDL) e aumenta o "colesterol bom" (HDL).
Também é rico em vitamina E, que protege as artérias do colesterol já existente no sangue, prevenindo a aterosclerose.
O azeite extra virgem tem a vantagem de que apenas se infiltra nos alimentos se usado em processos de fritura. E ainda forma uma espécie de invólucro ao redor dos alimentos que ajuda a reter o nutrientes.
Na última década, os trabalhos publicados com base no estudo Predimed (que analisa os efeitos da dieta mediterrânea na prevenção das doenças cardiovasculares) demonstraram que o consumo regular de azeite de oliva diminui a incidência de enfermidades no coração, as fraturas decorrentes da osteoporose e o desenvolvimento de alguns tumores, como o câncer de mama.
Também está associado a um aumento da longevidade.
É preciso ficar atento, entretanto, para não consumi-lo em excesso. Isso porque o alimento continua sendo rico em gorduras e tem um alto valor calórico, com quase 900 calorias a cada 100 ml.
*Daniel de Luis Román é professor de Endocrinologia e Nutrição na Universidad de Valladolid (Espanha).