O câncer de colo do útero está entre os tipos de câncer que mais afetam mulheres em todo o mundo, sendo a quarta principal causa de morte por câncer na população feminina, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Por isso, é essencial conhecer a doença, saber como se prevenir e ficar atenta aos sinais e sintomas.
O que é o câncer de colo do útero?
Esse tipo de câncer se desenvolve em qualquer área do colo do útero — a região que liga o útero à vagina — e tem como principal causa a infecção por alguns tipos do vírus HPV (papilomavírus humano). A boa notícia é que muitos desses casos podem ser evitados com a vacinação contra o HPV, recomendada antes do início da vida sexual.
Além da vacinação, a realização regular do exame Papanicolau é fundamental. Esse exame é capaz de identificar alterações nas células do colo do útero que podem evoluir para o câncer, permitindo a detecção precoce e aumentando as chances de tratamento e cura.
Quais os sintomas do câncer de colo de útero?
Nos estágios iniciais, o câncer do colo do útero geralmente não apresenta sintomas. Porém, à medida que a doença progride, alguns sinais podem surgir, como:
- Sangramento vaginal anormal – que pode ocorrer durante ou após a relação sexual, entre os ciclos menstruais ou mesmo após a menopausa. Também é possível que os períodos menstruais se tornem mais intensos que o habitual.
- Mudanças no corrimento vaginal
- Desconforto ou dor durante o sexo
- Dor na parte inferior das costas, na região pélvica (entre os ossos do quadril) ou no baixo ventre
Diagnóstico
A detecção do câncer do colo do útero se dá por meio de exames como o Papanicolau, que serve como triagem para identificar alterações celulares que podem se transformar em câncer. Quando há suspeita, o diagnóstico é confirmado por meio de biópsias de lesões encontradas.
É importante lembrar que o Papanicolau não é um exame diagnóstico, mas sim uma ferramenta de rastreamento, usada para identificar precocemente alterações que podem evoluir para câncer.
Tratamento
O tratamento varia conforme o estágio da doença e pode incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia ou a combinação dessas abordagens. O mais adequado é que o plano de tratamento seja personalizado e conduzido por uma equipe multidisciplinar especializada em oncologia, garantindo melhores resultados e cuidados específicos para cada caso.