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A bebida queridinha das crianças que ameaça o fígado; especialista alertam os malefícios

O consumo excessivo dessa bebida eleva riscos de doenças semelhantes ao consumo do álcool

O consumo excessivo entre crianças representa riscos graves a saúde | Foto: Reprodução
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Estudos científicos recentes revelaram que o hábito de consumir refrigerantes, principalmente entre crianças e adolescentes, pode ser muito mais perigoso do que se imaginava. Os ricos estão associados ao funcionamento do fígado quem pode ser prejudicado pelo consumo excessivo. Os pesquisadores apontam que tanto as versões tradicionais, ricas em açúcar, quanto as dietéticas ou “zero” podem representar riscos. 

Elevando o risco de doenças semelhantes às causadas pelo consumo de álcool. Essa constatação preocupa médicos e nutricionistas, já que o refrigerante é frequentemente apresentado como uma bebida inofensiva e faz parte do cotidiano de milhões de famílias. 

RISCOS E AGRAVANTES

 Pesquisas internacionais apontam que pessoas que consomem refrigerantes com frequência têm até 50% mais risco de desenvolver doenças hepáticas. Já as versões “sem açúcar” , adoçadas artificialmente e frequentemente vendidas como mais "saudáveis", podem aumentar esse risco em até 60%.

O excesso do consumo provoca o acúmulo de gordura nas células do fígado, um processo conhecido como esteatose hepática não alcoólica. Já os adoçantes artificiais podem desregular o metabolismo, alterar o intestino e impactar a produção de insulina, sobrecarregando o órgão.

ATAQUE SILENCIOSO 

A exposição do fígado constante a grandes quantidades de açúcar ou a compostos artificiais, faz com que o órgão passe a acumular gordura e a sofrer pequenas inflamações que, com o tempo, podem evoluir para fibrose, cirrose ou até câncer hepático. 

O problema é que esses danos são silenciosos e só se manifestam quando a doença já está avançada.

IMPACTO EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES 

O consumo da bebida de forma exagerada entre crianças é motivo de alerta porque o metabolismo das mesmas ainda está em formação.

Expor o fígado a uma carga constante de açúcar e aditivos pode antecipar problemas que antes surgiam apenas na vida adulta.

Além disso, o alto consumo de refrigerantes está ligado à obesidade, resistência à insulina, colesterol elevado e síndrome metabólica. Fatores que agravam o risco de doenças hepáticas.

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