A análise funciona como uma impressão digital da saúde de cada pessoa. Se o organismo está em equilíbrio, a composição da cera tem um padrão. Quando há alterações ligadas a doenças, a química muda.
O projeto, liderado pelo professor Nelson Antoniosi Filho, começou há dez anos e já mostrou resultados impressionantes. Além de detectar câncer, a técnica também identificou casos de diabetes. “É possível flagrar etapas iniciais do câncer. Isso pode transformar o tratamento e reduzir o sofrimento dos pacientes”, afirma o coordenador.
Os resultados foram publicados na revista Scientific Reports, uma das mais respeitadas do mundo, e indicam o potencial revolucionário da descoberta.