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Chumbo pode agravar doenças neurodegenerativas? Entenda o que a ciência diz sobre isso

Segundo o especialista Alysson Muotri, a exposição ao chumbo representa perigos para o desenvolvimento de gestação e um agravamento de doenças neurodegenerativas

Exposição ao chumbo representa um sério risco ao ser humano, principalmente para gestantes e portadores de doenças neurodegenerativas | Foto: Reprodução
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De acordo com o cientista Alysson Muotri, a exposição ao chumbo pode gerar problemas no sistema nervoso e até mesmo agravar condições como autismo e esquizofrenia. Não existe uma quantidade segura de exposição ao chumbo para o organismo humano, segundo o especialista. 

Muotri alerta que uma a cada três crianças ainda é afetada por chumbo no organismo. Essa condição pode afetar o desenvolvimento da linguagem e da comunicação quando a exposição ocorre na primeira infância. 

Apesar dos avanços na eliminação do metal de produtos de consumo nas sociedades modernas, milhões de pessoas ainda permanecem contaminadas.

 Essa exposição pode ocorrer de diversas maneiras, por exemplo, através do consumo de alimentos e água contaminados, contato com tintas e brinquedos antigos, inalação de poeira e fumaça, assim como, a exposição da gestante ao chumbo durante o pré-natal  pode transferir o metal para o feto, dentre outros fatores. 

RISCOS A SAÚDE 

Segundo o cientista, o contato de gestantes com o chumbo é complexa e delicada. Isso porque o chumbo pode atravessar a barreira hematoencefálica e a placenta, atingindo diretamente o cérebro em desenvolvimento do feto.

Já em relação ao risco de agravamento de doenças neurodegenerativas, Moutri afirmou que não há uma relação direta com o Alzheimer. Entretanto, pesquisas apontam que a substância pode gerar o agravamento de diversos transtornos do neurodesenvolvimento.

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