Não existe um consenso científico sobre os alimentos mais estudados para viver mais. Mas como as doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no mundo, proteger o coração é um dos maiores fatores ligados à longevidade. Para isso, é importante reduzir ao máximo o consumo de ultraprocessados – os alimentos mais ricos em gordura, açúcar e sal.
O consenso científico é mais baseado em padrões alimentares saudáveis e grupos de alimentos, e não em alimentos isolados, segundo especialistas. Além disso, é importante o consumo regular e a longo prazo.
COMBATEM INFLAMAÇÃO E ESTRESSE OXIDATIVO
Com base em estudos mais robustos, os alimentos ligados à longevidade que desfrutam de maior consenso na comunidade científica são aqueles que consistentemente combatem a inflamação e o estresse oxidativo (processo que danifica as células e está diretamente relacionado ao envelhecimento) e são pilares de padrões alimentares saudáveis.
O consumo regular deles, como parte de um padrão alimentar diversificado, maximiza a proteção contra doenças cardíacas, câncer e diabetes, estendendo a saúde e a expectativa de vida.
Confira abaixo os alimentos
- Peixes gordurosos
- Berries (frutas vermelhas)
- Azeite de oliva
- Castanhas - principalmente a noz
- Vegetais
- Iogurte
- Tomate seco
- Alho
- Grãos integrais (principalmente trigo e aveia)
- Chás verde, branco e vermelho (da planta Camellia Sinensis)
- Chocolate amargo
Todos esses alimentos protegem contra doenças e apresentam propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias e atuam na regulação da glicemia, dos triglicerídeos e do colesterol. Muitos estudos científicos com estes alimentos apresentaram também resultados robustos na redução da mortalidade.
“O padrão da dieta mediterrânea é, sem dúvida, reconhecido para humanos como a dieta mais saudável, a melhor combinação de alimentos, formando uma dieta. A combinação mais perfeita elaborada até hoje’, afirma o nutricionista, doutor em Clínica Médica e pesquisador da área de obesidade e diabetes Dennys Cintra.