Corpo em movimento: exercícios contra Parkinson, Alzheimer, epilepsia e cia - Epilepsia

A atividade física pode ser uma parceira e tanto no tratamento de doenças neurológicas como Parkinson, Alzheimer, epilepsia, esclerose múltipla e AVC - Epilepsia

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Epilepsia

A doença provoca uma espécie de curto-circuito elétrico em certas áreas do cérebro, podendo gerar diversos tipos de crise. Uma das versões mais prevalentes, a tônico-clônica, é marcada por convulsões com contrações involuntárias e salivação excessiva.

Mas há quadros mais sutis, com discretas mudanças no comportamento ou sensação de ausência temporária. A prática de exercícios para essas pessoas foi durante anos contraindicada por receio de acidentes e pioras.

Contudo, estudos recentes, inclusive feitos no Brasil, demonstraram que, com os devidos cuidados e o aval médico, suar a camisa contribui para atenuar as crises. O mecanismo exato desse efeito ainda não foi totalmente descortinado, mas experimentos apontam que a malhação ajuda a regular a produção de neurotransmissores e hormônios envolvidos no problema e favorece uma comunicação adequada dentro da massa cinzenta.

O que dá pra fazer

Caminhada: um estudo feito com pacientes que deram suas passadas diárias concluiu que houve redução nas crises e nos níveis de depressão.

Alongamento: a modalidade já foi alvo de uma pesquisa que mostrou menos sintomas e melhora na qualidade de vida após 15 semanas de prática.

Musculação: há evidências de que treinos de força colaborem para a redução de dores musculares, distúrbios do sono e fadiga.

Judô: um artigo científico constata que, tomando cuidados, ele não oferece riscos e ainda otimiza as condições físicas e emocionais.

O que é melhor evitar

Risco de queda: alpinismo, saltos com paraquedas e ginástica olímpica, em especial exercícios realizados nas barras paralelas, são contraindicados.

Risco de afogamento: é o caso de natação, esqui aquático, vela, canoagem e surfe. Só devem ser praticados com supervisão e colete salva-vidas.

Risco de acidente: na lista entra andar a cavalo, de bicicleta ou skate. Isso porque, na eventualidade de uma crise, pode haver um acidente bem sério.

Risco de pancada: lutas e outros esportes que envolvem contatos próximos e impactos físicos na cabeça não costumam ser recomendados.



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