'Falsa couve': saiba diferenciar a falsa da verdadeira e evitar intoxicação grave - Caso em Patrocínio

A confusão com a planta provocou um grave caso de intoxicação em Patrocínio. Quatro pessoas da mesma família passaram mal após comer folhas refogadas da falsa couve, colhida na chácara onde moram.

Claviana Nunes da Silva, de 37 anos, estava internada em Patrocínio, no Alto Paranaíba, desde 8 de outubro e o estado de saúde dela piorou no domingo (12), por causa de uma lesão grave no cérebro. A morte foi anunciada pela Secretaria Municipal de Saúde de Patrocínio e confirmada pelo g1 com a funerária.

Uma criança de 2 anos, que estava no local, também foi levada ao hospital, mas apenas para observação — ela não chegou a consumir a planta.

A Secretaria Municipal de Saúde informou que parte das folhas foi encaminhada à Fundação Ezequiel Dias (Funed), em Belo Horizonte, para análise laboratorial. A Polícia Civil também recolheu amostras da planta e abriu inquérito para investigar o caso como intoxicação acidental.

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Dicas para não confundir

Para evitar acidentes, especialistas orientam:

    •    Desconfie de folhas colhidas fora de locais de cultivo conhecidos.

    •    Observe o formato e a textura: a falsa couve tem folhas mais finas, macias e de cor verde-acinzentada.

    •    A couve verdadeira é mais espessa, com nervuras bem visíveis e coloração verde-escura uniforme.

    •    Em caso de dúvida, não consuma. Prefira comprar em feiras, mercados ou hortas conhecidas.

    •    Procure ajuda médica imediatamente se houver ingestão acidental.