O cérebro depende diretamente da água para pensar, sentir e funcionar de forma adequada. Como cerca de 75% de sua composição é formada por água, mesmo uma desidratação leve já pode provocar alterações no humor e comprometer o desempenho mental.
Pesquisas indicam que a perda de apenas 1% a 2% da água corporal é suficiente para aumentar níveis de ansiedade, irritabilidade e dificuldade de concentração. Esses efeitos muitas vezes passam despercebidos, mas influenciam diretamente a rotina e a produtividade.
Como a desidratação afeta o funcionamento do cérebro
Durante a desidratação, o cérebro sofre uma leve redução de volume, o que prejudica a comunicação entre as células nervosas. Esse processo torna o raciocínio mais lento e pode causar sensação de confusão mental, lapsos de atenção e maior esforço para tomar decisões.
Um relatório publicado na revista Frontiers in Human Neuroscience apontou que a desidratação altera a atividade do lobo frontal, região responsável pelo controle das emoções, da atenção e da tomada de decisões. Isso ajuda a explicar por que pessoas desidratadas tendem a se sentir mais impacientes, distraídas ou desmotivadas.
A hidratação adequada desempenha um papel fundamental no equilíbrio emocional. A ingestão regular de água auxilia na regulação do cortisol, hormônio relacionado ao estresse, contribuindo para a redução da ansiedade e da tensão emocional.
Além disso, manter-se bem hidratado favorece a clareza mental, melhora o foco, o tempo de reação e a memória. Beber água ao longo do dia não beneficia apenas o corpo, mas também sustenta o raciocínio claro, a estabilidade do humor e uma mente mais calma e equilibrada.