Herpes não têm cura. Uma vez que se instala no organismo, ele sempre pode voltar a atacar – daí porque seus sintomas podem ser recorrentes. No entanto, há tratamento para aliviar os sintomas.
O médico faz o diagnóstico do herpes no consultório, a partir de um exame físico. Se houver muita dúvida, é possível solicitar testes de laboratório. Isso não é comum, segundo os especialistas, até porque não há necessidade de identificar o tipo de vírus para indicar o melhor tratamento.
“Sugerimos medicamentos tópicos, como pomadas, e higienização do local. Em alguns casos, usamos antivirais para impedir a multiplicação do vírus, e antibióticos se houver risco de uma infecção bacteriana”, explica Olivotti.
Sem nenhum tratamento, as lesões podem até desaparecer no prazo de três semanas, mas esse período tende a ser sofrido.
Não estourar as vesículas e não fazer sexo durante o período em que a lesão está ativa são atitudes primordiais. Há riscos de complicações em alguns casos. “Sem cuidados, pode haver retenção urinária ou disfunção do sistema nervoso autônomo e a disseminação do vírus no fígado, no pulmão e nas meninges”, alerta Caroline.