Infarto em homens e mulheres pode se apresentar de forma diferente, entenda

Apesar dos sintomas comuns entre os gêneros, mulheres podem não apresentar todos os sinais de infarto

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Apresentar sintomas ou não, prevenir o infarto é ideal para todos | Reprodução/Boa Consulta

Carmem Miranda, a eterna pequena notável, o grande ator global José Wilker e até mesmo o humorista consagrado Mussum. Artistas brasileiros entre tantos outros que partiram após serem vítimas da mesma condição: o infarto agudo do miocárdio. Segundo o Ministério da Saúde, a doença é uma das principais causas de morte no Brasil, estimando-se que ocorram de 300 mil a 400 mil casos anuais no país. Além disso, a cada 5 a 7 casos ocorre um óbito.

ALERTA. Por isso é tão importante o cuidado com os sinais dados pelo coração. Principalmente porque os sintomas além de variarem de pessoa para pessoa, também afetam homens e mulheres de forma distinta, e é nesse fator que o cuidado deve ser redobrado. 

A médica cardiologista Dra. Bruna Miliosse explica a princípio quais são os sintomas mais comuns presentes nos dois gêneros: "na maioria das vezes, começa com uma dor no peito de forte intensidade, que pode se irradiar para o pescoço ou braço esquerdo. Essa dor pode estar acompanhada por falta de ar e sudorese intensa", afirma.

QUAL A DIFERENÇA? O infarto nas mulheres geralmente acomete pequenas artérias, enquanto nos homens, as grandes artérias coronárias. Por isso, a dor do infarto nos homens é tão intensa, em relação à pressão ou aperto. 

Já as mulheres costumam apresentar pontadas na região do peito, e às vezes, nem isso. O risco do infarto nas mulheres aumenta após a menopausa, devido à perda do efeito protetor do hormônio estrogênio nos vasos sanguíneos. A médica reforça que a procura da unidade básica de saúde mais próxima, pode evitar que o caso se agrave. 

PREVENÇÃO: A prevenção de doenças como a aterosclerose, diabetes e obesidade, juntamente com a prática regular de exercícios físicos, alimentação adequada e cessação do tabagismo, é fundamental para evitar o entupimento das artérias e consequente infarto. 

"Alguns hábitos, como o tabagismo, também aumentam esse risco. Portanto, pessoas com essas doenças ou hábitos têm maiores chances de infartar do que as demais", adverte a cardiologista.

Uma boa alimentação, atividades físicas e exames realizados com frequência também contribuem para as chances de um infarto diminuírem.

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