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Morte de Lô Borges expõe mal comum entre brasileiros: a mistura fatal de medicamentos - Quando o remédio vira veneno

Essas combinações podem causar reações leves, como tontura e náusea, ou evoluir para quadros graves de falência de órgãos e morte. Segundo especialistas, muitos desses casos seriam evitáveis. - Quando o remédio vira veneno

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Quando o remédio vira veneno

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Entre as combinações mais perigosas estão as de analgésicos com anti-inflamatórios, que aumentam o risco de úlceras e sangramentos gástricos. Misturar antidepressivos com ansiolíticos também é arriscado, já que doses altas podem afetar o sistema nervoso central. E o clássico erro de ingerir antibióticos com álcool segue entre os principais responsáveis por reações adversas.

Em casos graves, a intoxicação pode causar insuficiência respiratória, falência de órgãos e alterações cardíacas — o que exige internação imediata em UTI, como ocorreu com Lô Borges.

Especialistas reforçam que a automedicação cria um ciclo perigoso: o paciente sente um sintoma, toma algo por conta própria, mistura medicamentos e acaba piorando o quadro.

A longo prazo, o corpo perde a capacidade de reagir de forma equilibrada, o que agrava ainda mais as complicações.

A orientação é sempre procurar avaliação médica antes de iniciar ou combinar qualquer tratamento — mesmo quando o remédio parece inofensivo. “Não existe medicamento sem risco. Existe o uso correto ou incorreto dele”, resume Ana Escobar.

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