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Não dá para ver, cheirar ou provar: metanol só é descoberto em laboratório - Sinais

Para piorar, os primeiros sinais de intoxicação lembram os de uma ressaca comum: náusea, dor de cabeça e sonolência. - Sinais

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Não adianta cheirar, provar ou observar a garrafa: o metanol não se diferencia do álcool comum e só pode ser identificado em testes de laboratório. Por enganar os sentidos e provocar danos graves mesmo em pequenas quantidades, ganhou o apelido de “substância traiçoeira”.

Especialistas explicam que o metanol não apresenta diferença de sabor, cor ou textura. Dissolve-se facilmente em água e álcool etílico, passando despercebido pelo paladar.

O perigo só aparece quando o fígado processa a substância. Nesse momento, a enzima álcool desidrogenase transforma o metanol em formaldeído, que depois vira ácido fórmico. É esse ácido que deixa o sangue excessivamente ácido, danifica as mitocôndrias das células, compromete órgãos vitais como rins, pulmões e cérebro e pode causar cegueira ao atacar o nervo óptico.

Para piorar, os primeiros sinais de intoxicação lembram os de uma ressaca comum: náusea, dor de cabeça e sonolência. A diferença aparece quando surgem sintomas como dor abdominal intensa e visão turva — que exigem atendimento de emergência imediato.

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