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Nova onda de Covid: volto a usar máscara? Tomo a 5ª dose?Tire suas dúvidas - Diferenças

A nova onda da doença veio junto com duas novas subvariantes da Ômicron - Diferenças

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1. Qual a diferença das novas subvariantes para as anteriores?

As subvariantes são mutações dos coronavírus. A BQ.1, por exemplo, é “descendente” da BA.5, que era uma das prevalentes em todo o mundo, junto com a BA.4 - todas subvariantes da Ômicron.

Alguns especialistas dizem que a transmissibilidade da BQ.1, assim como da XBB, tende a ser maior do que a de outras variantes que já circulam no País. Porém, segundo o cientista de sados e coordenador da Rede Análise da Covid-19 Isaac Schrarstzhaupt, ainda é cedo para afirmar com certeza. “Quase não temos dados concretos ainda sobre as variantes, e o que temos são dados preliminares”, afirma.

“As vacinas bivalentes da Pfizer têm a BA.1, a BA.4 e a BA.5 como alvo. Por isso, elas poderiam, em tese, ajudar na prevenção contra a BQ.1, mas não temos nenhuma movimentação até o momento no Brasil para aplicação dessas vacinas”, continua Schrarstzhaupt.

Julio Croda, médico infectologista e pesquisador da Fiocruz, concorda com as chances de eficácia da vacina bivalentes. “A BQ.1 tem escape de reposta imune maior e já temos dados dela sobre anticorpo neutralizante, que está relacionado à proteção contra infecção. Dessa forma, fica claro que a vacina bivalente garante maior nível de anticorpo neutralizante e, portanto, maior proteção para a BQ.1″, diz.

Um pedido de autorização para uso emergencial do imunizante no País foi feito à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em setembro, mas ainda não foi avaliado. Em nota, a Pfizer disse que ainda está investigando a efetividade da vacina bivalente em relação à subvariante BQ.1 e espera ter dados concretos em breve.

Procurada, a Anvisa informou que “os processos estão em fase final de análise pela área técnica, para posteriormente serem encaminhados à Diretoria da Agência para deliberação, considerando que se trata autorização de uso emergencial. Não há ainda data fixada de decisão”. O imunizante já está disponível na Europa, Estados Unidos, Japão, Argentina, Chile, entre outros países.

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