Pênis mais encorpado e escroto sem rugas: harmonização íntima masculina realmente funciona?
- Riscos, complicações e polêmicas
A chamada harmonização íntima masculina ganhou espaço nas clínicas estéticas e tem atraído a atenção de homens que se incomodam com a aparência do pênis em repouso.
- Riscos, complicações e polêmicas
Embora o marketing de muitas clínicas apresente a harmonização íntima como simples e natural, trata-se de um procedimento que envolve injeções, substâncias ativas e uma área extremamente sensível e vascularizada. Isso significa que os riscos existem e podem ser relevantes, especialmente quando a aplicação é feita sem preparo técnico adequado.
Os problemas mais relatados incluem infecção, dor, hematomas e assimetrias no preenchimento. Em casos de mau uso da toxina botulínica, o impacto pode ser ainda mais grave, já que se trata de uma substância potente que exige precisão. Por isso, entidades médicas reforçam a importância de fazer o procedimento apenas com profissionais realmente capacitados.
A harmonização íntima já passou por fases polêmicas no Brasil, principalmente quando eram usados materiais permanentes, como PMMA e silicone. Esses produtos ficaram associados a deformidades, reações inflamatórias severas e complicações irreversíveis, o que gerou grande alerta entre especialistas e pacientes. Hoje, a prática é majoritariamente realizada com substâncias temporárias e consideradas mais seguras, como ácido hialurônico.
O debate regulatório continua aquecido. A Sociedade Brasileira de Urologia afirma que apenas médicos habilitados devem realizar procedimentos penianos. O Conselho Federal de Medicina critica especialmente o uso de botox por biomédicos, alegando que o risco de erro é alto. Do outro lado, o Conselho Federal de Biomedicina defende que biomédicos treinados são aptos para atuar na área.