Pré-eclâmpsia e síndrome de HELLP: entenda complicação que causou morte da filha de Lexa

Lexa relatou a morte da sua filha Sofia em decorrência de pré-eclâmpsia precoce que foi agravada pela síndrome de HELLP

Lexa | Foto: Reprodução/Instagram / Márcia Piovesan
Siga-nos no Seguir MeioNews no Google News

Durante o dia de ontem, um assunto dominou a internet, é que a cantora Lexa relatou a morte da sua filha Sofia em decorrência de pré-eclâmpsia precoce que foi agravada pela síndrome de HELLP. O parto da artista, que estava grávida de seis meses, aconteceu no dia 2 de fevereiro, mas a criança morreu três dias depois.

"O nosso milagre nasceu! Dia 05/02 minha filha amada nos deixou. Um luto e uma dor que eu nunca tinha visto igual. Vivi os dias mais difíceis da minha vida. Eu senti cada chutinho, eu conversei com a barriga, eu idealizei e sonhei tantas coisas lindas pra gente… foram 25 semanas e 4 dias de uma gestação muito desejada! Uma pré-eclampsia precoce com síndrome de Hellp, 17 dias de internação, Clexane, mais de 100 tubos de sangue na semi intensiva e 3 na UTI sulfatando e lutando pelas nossas vidas minha filha", relatou Lexa no seu perfil no Instagram.

O que é pré-eclâmpsia?

A pré-eclâmpsia é uma condição associada ao aumento da pressão arterial e à presença de proteínas na urina (proteinúria), que pode se manifestar após a 20ª semana de gestação. De acordo com os especialistas, essa complicação pode levar ao descolamento da placenta e/ou ao parto prematuro, o que eleva os riscos de o bebê enfrentar problemas de saúde após o nascimento.

As consequência dessa condição para a gestante são problemas como: convulsões, lesão renal, acidente vascular cerebral (AVC), sangramento, hemólise, insuficiência cardíaca e edema pulmonar. Já para o bebê é possível que se registre sofrimento em decorrência de alterações na circulação da placenta, o que dificulta o crescimento fetal e aumenta o risco de óbito.

O que é a síndrome de HELLP?

A síndrome de HELLP é uma forma mais grave da pré-eclâmpsia. Ela se caracteriza pela destruição dos glóbulos vermelhos (hemólise), danos no fígado e redução no número de plaquetas. Essas complicações elevam o risco de hemorragia durante o parto, podendo levar a uma perda de sangue fatal.

Com informações do G1

Carregue mais
Veja Também
Tópicos
SEÇÕES