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Primeiro sinal de demência não é a perda de memória, aponta especialista

A OMS afirma que cerca de 47,5 milhões de pessoas são atingidas pela demência em todo o mundo,

Até 2050 cerca de 135 milhões de pessoas serão atingida pela doença, segundo a OMS | Foto: Reprodução
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A perda de memória não é uma das primeiras manifestações da demência no corpo humano. Na verdade, a dificuldade em se localizar pode ser um dos primeiros sinais de demência e Alzheimer, segundo o neurologista Stephen Cabral.

“O primeiro sinal de Alzheimer e demência é perder-se mais facilmente. Esse é o sintoma mais claro de que alguém pode, futuramente, desenvolver uma dessas condições cognitivas”, afirmou Cabral em um vídeo publicado nas redes sociais, citado pelo jornal Mirror.

Ainda segundo o especialista, esquecer detalhes, como as chaves de casa ou tarefas pendentes, no dia a dia é algo comum e pode estar ligado ao estresse. O problema se agrava quando esse esquecimento é combinado com uma certa desorientação, na qual o indivíduo fica sem saber onde está ou como chegou a determinado local. 

“Isso é diferente de simplesmente não conseguir lembrar de algo. É um sinal de perda de referência espacial e pode indicar alterações neurológicas precoces”, explicou.

A perda da coordenação motora e de noção espacial, como a dificuldade para estacionar o carro em linha reta, são sintomas também associados à demência. 

PRINCIPAIS SINTOMAS 

Além dos sintomas já citados, existem outros que atingem quem tem a  doença. Perda de memória; Dificuldade para aprender novas informações; Esquecimento frequente de objetos ou tarefas cotidianas; Falhas ao reconhecer pessoas próximas; Alterações de humor, apatia e perda de interesse em atividades habituais; dentre outros.

Conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), há cerca de 47,5 milhões de pessoas com demência em todo o mundo, número que pode chegar a 75,6 milhões em 2030 e ultrapassar 135 milhões em 2050.

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