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Reduzir o consumo de carne vermelha pode trazer benefícios e riscos; saiba quais

Estudos apontam que a ingestão elevada desse alimento, especialmente de cortes mais gordurosos, está relacionada a doenças cardíacas e ao câncer colorretal

Foto ilustrativa | Foto: Reprodução
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A carne vermelha é presença frequente no cardápio dos brasileiros, mas seu consumo em excesso pode trazer riscos à saúde. Estudos apontam que a ingestão elevada desse alimento, especialmente de cortes mais gordurosos, está relacionada a doenças cardíacas e ao câncer colorretal.

O QUE ACONTECE COM O CORPO?

O alto teor de gorduras saturadas e colesterol é um dos fatores que aumentam a probabilidade de problemas cardiovasculares. Já no preparo em churrascos, as altas temperaturas podem gerar substâncias químicas associadas a maior risco de câncer. Além disso, o consumo regular de carnes processadas, como salsicha, bacon e presunto, também está ligado ao desenvolvimento de tumores no intestino grosso.

Por outro lado, reduzir ou excluir a carne vermelha da alimentação pode trazer benefícios. Entre eles estão a melhora da saúde intestinal, já que a substituição por vegetais, leguminosas, grãos integrais e oleaginosas favorece o crescimento de bactérias benéficas no intestino. Há ainda indícios de impactos positivos na fertilidade e na redução da gordura corporal.

Apesar dos pontos positivos, a retirada desse alimento exige atenção. A carne vermelha é fonte de nutrientes importantes, como vitamina B12, ferro, zinco, selênio, iodo, cálcio e vitamina D. A ausência de reposição adequada pode levar a deficiências nutricionais. Por isso, a orientação é que o processo seja acompanhado por um profissional de saúde, que poderá indicar substituições e, se necessário, suplementação.

Entre os alimentos que ajudam a compensar a falta da carne vermelha estão ovos, laticínios, aves, peixes, leguminosas como feijão, lentilha e grão-de-bico, além de cereais como quinoa e amaranto. Oleaginosas e sementes também são boas opções para complementar a dieta.

Especialistas reforçam que a chave está no planejamento. A redução ou eliminação da carne vermelha pode trazer inúmeros benefícios, mas deve ser feita de forma equilibrada, com orientação nutricional individualizada.

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